sexta-feira, 2 de abril de 2010

Ao leo

Demorei algum tempo a decidir o titulo deste post, o que faria mais sentido. porque as coisas más nunca vem sozinhas. ontem quando cheguei a casa depois do ginásio, os meus pais tinham acabdo de chegar os cães andavam na rua, a minha vizinha falou com o meu pai ouvi pela janela do quarto mas não percebi até ali tinha sido um dia completamente normal, e tudo mudou num minuto. pai:- viste o leo? Eu:- não Pai:- ele não veio a casa o dia todo? Eu(pensei um pouco):- não porque? Pai:- a vizinha diz que ta ali um gato morto na estrada deve ser ele. saí a correr procurei e procurei e não vi nada a minha mãe chamava por ele. Pai:- a vizinha diz que foi logo de manha tinha uma coleira preta e era gordo, a câmara deve te-lo levado. passaram 10minutos desde que cheguei a casa vinda de um dia normal até que passei a ter um dia horrivel. muitas pessoas não percebem o amor que sinto pelos meus animais, não percebem que eu goste mais deles que de outra pessoa qualquer, não percebem que eu conduza três horas por dia por eles, não me lembro de pedir a alguem para perceber apenas e sempre para respeitar. a minha cabeça andas voltas não consigo deixar de me culpar não ter ido procurar mais cedo, na verdade nem me lembrei muito dele durante o dia e isso só faz com que eu me odeie ainda mais. não sei o que realmente aconteceu, as vezes parece que o oiço gostava que fosse tudo uma mentira. a teoria com mais provas é que ele terá sido atropelado logo de manha e quando vieram despejar o lixo levaram-no. levaram o meu bébé morto e puseram-no no meio do lixo, ele não era lixo. era o meu bobo, o que sempre lhe chamei, um gato grande e gordo que gostava de leite e comia imenso, não gostava de mais ninguem ser ser de mim e dos meus pais, fazia frente aos meus cães e chateava a minha gata só para se divertir, o meu bobo que pedia para entrar na cama e dormia como um bébé com a cabecinha deitada na almofada e fazia ronron tão alto que não me deixava dormir, o meu bobo que pedia para comer e ir a rua, que não começava a comer se a taça não tivesse cheia, que as 6h da manha era capaz de acordar toda a gente só porque queria leite, o meu bobo que eu podia fazer tudo, que me aquecia os pés e me fazia companhia durante os estudos. Demorei algum tempo até me conseguir lembrar da ultima vez que o virá, foi na quarta a noite quando o meu pai o levou para a cama eu fiz-lhe uma festinha na pata e disse boa noite mor. depois da noticia o meu pai agiu como se não tivesse acontecido nada, a minha mãe falou nele a hora de jantar, eu eu que inda no outro dia disse que tinha raiva dele porque ele dormia o dia todo, eu que não me preocupei com ele, eu não disse nada, depois da noticia só tive com os meus pais os 20minutos que demorei a jantar, fechei-me no quarto e chorei. hoje quando acordei tava tudo normal, tirando as enormes olheiras que eu tinha. Durante o dia não se falou no assunto, mas ta tudo lá, o comer que durava um dia inda lá esta. os meus outros animais perceberam não só a falta dele como também a nossa tristeza fui acordada com beijinhos na mão. dava tudo para ter o meu gato de volta, se temos aquilo que merecemos digam me o que eu fiz porque não fui eu atropelada?? Montes de perguntas invadem a minha cabeça gostava de saber se quem o fez pelo menos parou para ver se realmente ele tava morto? será que a pessoa se sente mal? será que lhe doeu muito? será que alguem o levou mesmo aleijado?? estas e muito mais, não tenho razões para não acreditar na minha vizinha mas adorava que ela tivesse a mentir. não tem sido uma semana facil, não sei quando e como vou recuperar disto e se há alguma razão para querer recuperar. ao meu bobo desejo que ele esteja no melhor sitio possivel, acredita meu amor nunca me vou esquecer de ti. por favor descansa em paz. para sempre serás o meu bobo

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