quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Para 2015

Pois que chega a altura do ano que o pessoal pensa o que quer para o próximo, faz os balanços, reflete e determina objetivos ou desejos.


  1. Quero saúde para toda a gente que eu não sou invejosa, não podendo calhar a todos quero de preferência para os que conheço os outros que me desculpem
  2. Arranjar trabalho, só este mês já gastei um salário e não tenho nenhum por isso e para realização profissional um trabalhinho dava jeito;
  3. Viajar. Todos os anos desejo viajar e a coisa não tem sido fácil, eu sozinha acho que não tem piada e o pessoal que conheço tem menos capital que eu para fazer essas aventuras. Vamos ver se é para 2015
  4. Fazer mais exercício. Adoro fazer exercício e apesar de estar relativamente satisfeita com o meu corpo queria ganhar mais resistência. 
  5. Cuidar mais de mim. Uma pessoa já começa a ter idade de ter juízo e cuidar de nós faz muito bem. 
  6. Sair de casa dos pais. Pois este objetivo está dependente do 2º mas acho mesmo que está na altura de deixar o ninho. 
  7. Divertir-me. O que é vida sem divertimento, espero divertir-me muito em 2015
  8. Publicar um artigo. Já que deu tanto trabalho fazer a tese e que ficou uma coisa tão linda (olha para mim toda babada), gostava muito de conseguir publicar um artigo sobre a mesma.
  9. Terminar todos os cursos em que me enfiei. Houve ali uma semana que estive a fazer 4 cursos ao mesmo tempo agora são 2 e sinceramente não pretendo levar nenhum para 2016 por isso tenho que termina-los todos em 2015.
  10. Continuar o voluntariado. 2014 foi o ano que comecei mais a sério no voluntariado não é tão fácil e tão simples como parece mas acho que se aprende muito. 
  11. Namorar muito, acho que dispensa justificações
  12. Sobreviver (sempre o meu último desejo)
Desejo a todos de todo o meu coração que tenham um excelente ano e que corra tudo pelo melhor

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

hummmmm

Pedi incessantemente que me oferecessem Ferrero rocher (que se quiserem enviar uma caixa pela publicidade, eu agradeço) e os meus pedidos felizmente foram ouvidos. Contudo ter colocado a caixa na mesa de cabeceira não me parece ter sido a melhor opção. Vá-se lá perceber porquê estavam a desaparecer a uma velocidade estonteante tão grande que comecei a fazer alergia (ah pois excesso de chocolate faz-me alergia). Coloquei-os agora no guarda-fatos seguros das outras pessoas e longe da vista que é para a coisa ir com mais calma.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

SMS de natal anónimas que fazer??

Recebi uma mensagem de natal dirigida a mim porque dizia logo "olá milka" mas não faço ideia de quem seja. Já procurei nas diversas agendas o número mas não encontro por isso o que fazer nestas situações??

a) responder uma coisa genérica tipo "feliz natal"
b) não responder
c) responder "quem és?"


Se tiverem outras ideias estou disponível para mais soluções.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Conselho de natal: Não usem cintos nas calças

Andava eu na minha vidinha, despachada e cansada que estava mas pensei vou só passar "ali" a ver se está alguém, se precisam de mim e aproveito para desejar bom natal. Cheguei "ali" e vi que estava aberto (significa que estava gente), estacionei e tal, entrei estava tudo escuro só se via lá ao fundo uma luz muito amarela. Comecei a avançar de repente lá no fundo vejo uma cabeça feminina a espreitar muito rápido na janela (pronto há coisa!!). Parei, pensei vou-me embora ou continuo. Continuei afinal cabeça feminina tinha me visto. Avancei devagar para dar tempo, cheguei a porta e ouvia-se os cintos das calças. (APANHADOS!!!) Bati, demorou um pouco a abrirem a porta. "Ela" (casada), estava coradinha e ainda com cinto para apertar. "Ele" (não o marido d"ela"), estava sentado a mesa muito mais recomposto que ela. Não estavam luzes ligadas, a luz que se via era de um aquecedor. Eu tentei manter a postura de "ah que trabalhadores" (que vontade de me rir). Pouco tempo depois ele apressa-se em despedidas e sai. "Ela" mantém a postura de "não estava a fazer nada de mal" e eu mantenho a minha "nem imagino o que estava aqui a acontecer". Conversa banal, "Ela" ainda com o cinto por apertar. Mantemos as posturas e vimos embora.

Por isso pessoas esqueçam o cinto, além de atrapalhar denuncia-vos logo. Usem leggins, é só puxar para cima. E já agora se vão para o local de trabalho fazer "certas" coisas se calhar fechem a porta é que se a porta tivesse fechada eu tinha dado meia volta e vinha me embora. Agora digam-me além de uma barrigada de riso o que é que eu ganhei com isto??? Mais a porcaria de um segredo e uma "visão" diferente de pessoas que estimava tanto.

Mais se não gostam das pessoas com quem estão, deixem de estar. Agora andarem cá com uns e com outros ao mesmo tempo é que não me parece nada bem. 

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Coisas do fim do mundo-2

Andava eu descansada de carro a caminho de casa, quando vejo um pai natal na rua à beira da estrada a dizer adeus ao pessoal que passava. Eu retribuí pode ser que me traga alguma coisa interessante, 

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

O que for será-2

No dia 21/11/2014 a impressão que tinha diminuí bastante, a minha ansiedade também. Lembrei-me de comer brócolos parece que ajuda na luta contra o cancro. No banho ponho exfoliante, para tentar retirar se efetivamente for um pêlo encravado. Não contei a ninguém. Ontem quando tive com o namorado foi uma sensação muito estranha, apesar de me sentir mais tranquila e não querer de todo partilhar esta incerteza com ele só me apetecia agarrar a ele e dizer-lhe.

No dia 23/11/2014 deixei de dormir de barriga para baixo, deixei praticamente de por desodorizante (chamem-me porca mas prefiro ser porca a ter cancro), deixei de sentir o caroço, estou farta de lá passar a mão e nada. Ainda sinto uma leve impressão mas estou muito mais descansada. Não vou desmarcar a consulta aproveito para pedir análises e ver se está tudo bem. Parece que foi apenas um grande susto, ajudo-me a ver as coisas de uma maneira diferente. O futuro passou a ser muito relativo e o presente o mais importante.

No dia 28/11/2014 as coisas voltaram razoavelmente ao normal. Não senti mais o caroço, já estou muito mais descansada, já não penso em cancro 24 horas por dia. Continuo sem dormir de barriga para baixo maioritariamente, praticamente não coloco desodorizante e acho que sou mais otimista. Qualquer coisa de má que acontece penso "antes isto que cancro". Não faço a depilação desde que descobri o caroço e já tenho alguns pêlos mas não sei mesmo se devo ou não fazer. Fica horrível assim e como não ponho muito desodorizante o cheiro a suor é pior se tiver os pêlos grandes mas tenho medo de fazer.

Dia 1/12/2014 tinha consulta marcada para as 16h30. Estava tudo sincronizado a correr lindamente até que as 15h o namorado liga a dizer que alguém bateu no cão com o carro e vai Milka para o veterinário com o cão. Consulta foi apagada dos planos. Apesar do caroço ter desaparecido queria mesmo ir fazer análises para ter a certeza que está tudo bem. Já marquei nova consulta a ver se é desta.

Dia 15/12/2014 finalmente tive consulta. Passados dois minutos lá dentro já o homem me estava apalpar a mama. Ouvi sermão por ainda não saber fazer apalpação. Ele viu tudo e disse que se saiu com pomada é porque não tenho de me preocupar. Aconselhou-me a fazer depilação definitiva para evitar que os pelos encravem. No fim disse para eu descansar a cabeça. Que alívio 

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O que for será-1

No dia 18 deste mês (novembro) encontrei aquilo que acho que ninguém quer encontrar. Enquanto tomava banho reparei num caroço, nodulo (rais ta parta o que lhe quiserem chamar) na axila esquerda. Em menos de um minuto na minha cabeça estava uma sirene que gritava CANCRO DA MAMA, CANCRO DA MAMA, CANCRO DA MAMA. Vi-a se no espelho e sentia uma leve impressão. Podia ser um simples pêlo encravado, podia ser milhetas coisas mas só uma me passava pela cabeça. De repente dei por mim a pensar o que tinha feito de mal, será que foi a depilação? será que foi do desodorizante? será que é do soutien? De repente comecei a pensar que se calhar era o principio do fim (sim sou um bocado dramática, quem não gosta pode ir embora). Pensei nas minhas escolhas se eram as corretas e se estava aproveitar a vida. Como o poder da mente é estrondoso quando fui dormir tinha dores ligeiras em toda a mama esquerda. Será que é da posição de dormir? (dormo sempre de barriga para baixo).

No dia 19 marquei uma consulta no médico, arranjando vaga apenas para dia 1 de dezembro. Achei que não ia aguentar tanto, como é que podia viver tanto tempo na incerteza. Será que mexo? Não mexas pode fazer pior. Penso no que fazer, se desistir de todo e ir curtir a vida, se continuo a fazer as coisas que faço. De repente o mundo não é igual, olho para as coisas mais demoradamente para ter a certeza que não me vou esquecer. Penso em mim com o cabelo rapado. Cada vez que oiço a palavra cancro engolo em seco.

No dia 20 pôs no google "caroço na axila" e depois cliquei nas imagens (péssima ideia), achei que ia enlouquecer por esta ignorância.  O simples e automático gesto de por desodorizante deixa de ser simples e automático. Peguei nele e tinha o braço no ar e quando ia por pensei será que devo por? pôs. Pensei em dirigir-me as urgências, tentei lembrar-me se conhecia algum médico ou enfermeiro que me pudesse ver. Dirigi-me a um centro de saúde aqui perto, pedi para falar com o enfermeiro. Tive que me encher de forças para não chorar enquanto lhe disse "tenho um caroço na axila". Ele diz-me que tenho que marcar consulta com o médico. Pergunto-lhe se pode pelo menos ver. Ele vê, diz que parece um pêlo encravado que está muito superficial e não está vermelho. Diz-me para por uma pomada e vigiar o tamanho. Fiquei mais descansada, alguém que supostamente sabe minimamente do assunto diz que parece um pêlo encravado. Fico feliz. Apesar de tudo a sensação é que ando com um termómetro debaixo do braço. 

domingo, 14 de dezembro de 2014

Ah sim jogar faz muito mais sentido

Numa conversa com um amigo.

Eu:" Ah ontem fui pedir comer para animais para uma associação cá do sítio"
Ele:"muito solidária"
Eu:"Sempre me distraio"
Ele:"arranja jogos. mesmo que não jogues muito. pode ser que conheças malta para estar a conversar"


Deixa ver se percebi uma pessoa para passar um bocado o tempo tenta ajudar e os amigos dizem epa arranja mas é um jogo. Tá certo. 

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Patetice ao mais alto nível

Estou vestida com um casaco branco, estou gelada. Abro os braços e digo para o S. "Sou um floco de neve!!"



Ps. Ele riu-se com aquele ar "esta gaja é doida"

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Quando é hora de desistir?

O júnior (meu cão mais velho) tem uma doença crónica. É uma doença que não sabemos exactamente o que é mas que tem sintomas bastante visíveis (feridas na pele). Já tem esta doença há 2 anos e nestes dois anos tentamos várias opções de tratamento. Neste momento o júnior leva injeções de 3 em 3 dias. Os medicamentos já não fazem efeito e volta e meia ganha resistência ao antibiótico e toca de trocar, quando troca são injeções diárias. Posso-vos garantir que o júnior não tem qualidade de vida há mais de ano, ele não vive ele apenas sobrevive. Apesar da doença ele continua agressivo (um dos sintomas), come bem e dorme bem. Já nos sugeriram leva-lo a faculdade de veterinária para basicamente servir de cobaia mas não é isso que quero que o meu cão seja. Em família muitas vezes já nos perguntamos se devíamos desistir dele, terminar este sofrimento. É uma decisão muito complicada eu não quero que o meu cão morra mas também custa-me vê-lo desconfortável, custa-me saber que ele está ali tipo zombie sem qualidade de vida. O veterinário ainda não quer desistir mas a verdade é que ele também não tem grandes soluções. Quando foi com o joe o sofrimento foi muito (mesmo muito) num curto espaço de tempo e juro-vos que se não fossem 4h da manhã tinha o levado para ser abatido aliás quando ele morreu já tínhamos ligado ao veterinário para ir a caminho. É horrível ter a vida de algo que amamos na mão, ter o poder de tomar esta decisão, ter de decidir quando desistir. 

domingo, 7 de dezembro de 2014

Elogios não pagam dividas

Pois que agora, sabe-se lá porque, oiço rasgados elogios. É tão trabalhadora, tão criativa, é muito bom trabalhar com ela, é tão empenhada. Oiço-os várias vezes, e senhores é fantástico os elogios alimentam-me o ego e adoro recebe-los fico babada por saber que as pessoas apreciam o meu trabalho. Tenho ouvido os elogios em vários contextos, ditos por várias pessoas e sinto-me muito feliz por este reconhecimento. Mas a verdade é que o elogios não me dão dinheiro, ah e tal também não te dás por contente!" dizem vocês. É verdade que nunca pensei receber tanto elogio vindo de partes tão distintas mas eu preciso de dinheiro, preciso de trabalhar e apesar dos elogios fazerem maravilhas pela minha auto-estima e darem-me algo que não se compra com dinheiro não me pagam a gasolina, nem as propinas, nem o supermercado. Não quero parecer mal agradecida mas se recebo os elogios é porque também me esforcei para fazer um bom trabalho e eu só quero continuar a trabalhar. 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Percebo mesmo disto-2

Faltam de menos de 24 horas e tenho meia página escrita e tenho 15 minutos para falar.

Ontem a minha mãe alertou-me para a roupa. "ah não te esqueças que vão tirar fotografias e tal" Eu congelei. Tinha me esquecido completamente dessa coisa implicante que as pessoas têm de andar a tirar fotografias. Que nervos!

O meu nome vem no programa, ao ínicio não liguei mas como não tenho um nome muito comum as pessoas sabem que sou eu. Sou tão parva.

Já várias pessoas me disseram que vão assistir. Eu...bem...eu estou a pensar em desistir

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Percebo mesmo disto

Ontem o meu pai perguntou-me: "Então já escreves-te o discurso?"
Eu:"Para quê?"
Pai: "Então não vais ser oradora lá no seminário?!"
Eu:"Sim. Achas que deva escrever um discurso eu estava a pensar chegar lá e improvisar"
Pai:"Não te esqueças é de dizer que estás desempregada, pode ser que te ofereçam trabalho"


Claramente ainda não acredito muito que vou ser oradora num seminário e vê-se que não percebo  muito disso. 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

A cena da comida

Adoro que me ofereçam comida. tudo o que seja coffe-breaks, amostras de produtos, buffet de empresas, almoços, jantares e afins. Estou sempre disponível para comer de borla. A questão é que eu sou um pisco, como pouco ou nada como diz a minha mãe. Sou de pouco alimento é ver-me a frente de uma mesa de buffet com ar de criança que vê montra de brinquedos e não sabe o que tirar primeiro porque sabe claramente que não vai conseguir brincar com todos. Já diz a minha mãe "tens mais olhos que barriga. 

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Nem sei

Juro-vos que não sei que voltas eu dei com a minha vida para receber um telefonema para ser oradora num seminário. Juro-vos que quando me ligaram pensei que fosse uma partida e disse para tentarem arranjar outra pessoa, não arranjaram por isso lá vou eu.



Adenda: Vi agora no programa que vai haver coffe break estou muito mais feliz. Chamem-me para comer de graça mais vezes

terça-feira, 25 de novembro de 2014

A Perspectiva dos outros

No outro dia num jantar uma rapariga com algumas confusões amorosas dizia-me que admirava a minha relação com o S. Fiquei muito surpreendida, eu que estou nela (na relação) acho que tem muitas dificuldades. Ela dizia-me que somos muito parecidos (e eu a achar que somos tão diferentes) e que depois deste tempo todo ainda temos respeito um pelo outro (então não é assim nos outros casais?). Juro-vos que fiquei boquiaberta a pensar esta rapariga deve-se estar a confundir. Ela continuava, "discussões todos têm mas é impressionante como vocês se tratam tão bem e como confiam um no outro". Costumo ter 2/3 casais como referência e já fiquei bastante desiludida porque alguns deles acabaram. Foi aqui que percebi "quem vive no convento é que sabe o que lá vai dentro", na minha perspectiva (de fora) vi casais que me pareceram espectaculares e acabaram por não sê-lo. Da perspectiva de dentro o meu relacionamento não é um mar de rosas, é difícil, é preciso trabalho e dedicação. Da perspectiva dela o nosso relacionamento é invejável (fiquei mesmo a impressão que ela tinha pena de ainda não ter conseguido algo assim). Nunca me passou pela cabeça ser um casal referência para os outros. Mas depois percebi que não se pode comparar casais porque as pessoas são todas diferentes e um relacionamento que funciona para mim pode não funcionar para os outros. Por isso acho que vou deixar de comparar o meu relacionamento com os outros e não me esquecer que tenho muita sorte porque estou num relacionamento em que há respeito, confiança, carinho e amor. 

domingo, 23 de novembro de 2014

Direitos e deveres

Que direito temos nós de estragar uma relação? Que dever temos nós de dizer a verdade?

Vamos a exemplos. Imaginem um casal que conhecem minimamente e descobrem que ele/a anda a trair o parceiro. Vocês devem dizer a  verdade? Ou devem estar quietos não tem nada a ver connosco? Quem vos diz que o parceiro até sabe e anda a fazer o mesmo? Quem vos garante que o parceiro vai acreditar em vocês? Como sabem se o parceiro não vai dizer que vocês são uns mentirosos e só estamos a levantar boatos? E se o casal for muito amigo então é pior porque sabemos que eventualmente vão sofrer e como é que se gere o nosso papel de testemunha? Dizemos logo e tiramos o penso da maneira rápida ou tentamos falar com o "traidor" e chama-lo a razão? Acho que é uma gestão muito difícil, eu normalmente sou pela verdade mesmo que doa mas isso sou eu, os outros podem preferir viver iludidos. E sinceramente não acho que tenha o direito de estragar uma relação mas também acho que tenho o dever de dizer a verdade. 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

5

Apanhamos 50 kilos de azeitona. Tivemos que pagar 5 euros para serem transformados em azeite. Os 50 kilos pagos a 5 euros resultaram em 5,5 litros de azeite.


ps. É pouco mas o homem ainda me disse que foi dos lotes que produziu mais. 

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Gostar ou não das mesmas coisas

A rosa cueca lançou um tema sobre o qual penso muito. Eu e o meu namorado temos gostos muito diferentes e digo-vos que é muito difícil fazer esta gestão. E não falo só de música ou filmes falo também na maneira de ver a vida. Muitas vezes penso se faz sentido estar com alguém que gosta de coisas tão diferentes daquelas que eu gosto. Não é fácil fazer a gestão da relação gostando de coisas diferentes. Até agora vivemos em casa separadas e por isso a coisa não se torna tão grave porque eu usufruo das coisas que gosto aqui e na casa dele ele usufrui do que gosta. Quando estamos juntos tentamos encontrar o meio termo e normalmente o meio termo é algo que os dois suportem ou seja não é algo que adoremos mas "ah e tal não me importo". Não sei se estar com uma pessoa com os mesmos gostos é aborrecido, ainda não me aconteceu mas pelo que oiço acho que é mais fácil a convivência. Óbvio que isto me assusta. Estar numa relação que estará possivelmente condenada ao fracasso é aflitivo. A verdade é que até agora temos consigo manter minimamente o equilíbrio e felizmente temos algumas coisas em comum que ajudam a melhorar a coisa. Quando falo com o meu namorado sobre isso ele diz-me para eu aproveitar o presente e não pensar no futuro que esse logo se vê e se até agora tem resultado porquê é que não pode continuar a dar? E eu, bem, não tenho argumentos que invalidem este pensamento. 

terça-feira, 18 de novembro de 2014

As músicas que nos transportam

E aquelas canções que ouvimos e nos fazem imediatamente pele de galinha! Nos lembram alguém ou alguma coisa. E aquelas que ouvimos com um nó na garganta porque nos dizem tanto e tanto. Lembro-me que houve uma altura que chorava feita Madalena arrependida a ouvir o "Regressa a mi" dos Il Divo . Agora tem sido mais esta, cada vez que a oiço não consigo ficar indiferente


domingo, 16 de novembro de 2014

Coisas que não me saem da cabeça

Andava eu no sétimo ou oitavo ano quando descobri que tinha piolhos, na verdade foi a minha prima que os descobriu porque lhe disse que tinha comichão na cabeça. A minha tia que trabalhava num infantário já estava mais do que habituada a piolhos e por isso disse ao meu pai o que ele deveria comprar. Estava eu sentada na banheira a fazer o tempo de espera que a caixa recomendava e ouvi as botas da minha mãe a subir os degraus. Nua, com frio sentada numa banheira com um champô que cheirava mal só queria que aquilo passa-se. Ouvi as botas cada vez mais próximo até que bateu a porta, engoli em seco. Mal o meu pai abriu a porta, a minha mãe (tão querida que ela não é) disse: "rapa-se lhe o cabelo". Encolhi-me, não tinha por onde ir. Entra pela casa de banho chateada, enojada por a sua querida filha ter piolhos (nem quero imaginar se fosse pé da atleta ou herpes). Faz-me várias perguntas que eu não sei a resposta do género como é que apanhas-te piolhos. No meio da confusão vem as minhas primas e a minha tia, mostram a minha mãe os piolhos mortos na prateleira da casa de banho e ela repete "vou te rapar o cabelo!" Começo a chorar, a minha tia explica a minha mãe que é normal as crianças apanharem piolhos e que basta fazer o tratamento e volta e meia verificar, não é necessário rapar o cabelo. As minhas primas dizem "oh tia não faças isso", o meu pai diz "agora vais rapar o cabelo a miúda?!" e eu ali sem nada que pudesse fazer com a minha mãe a puxar-me os cabelos. Não me rapou o cabelo mas eu fiquei com isso sempre na cabeça. 

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Promessas

Apesar de não ser católica acredito em algo superior a nós e por isso volta e meia faço promessas. Sou um bocadinho paranóica especifica com as minhas promessas mas cumpro sempre o que prometo. No início do ano fiz promessas em relação a nota da tese aqui estão elas:

  • Se tiver 14 na tese não dou beijos aos animais durante 2 dias
  • Se tiver 15 na tese vou a igreja (sim, para mim é um sacrifício)
  • Se tiver 16 na tese não dou beijos aos animais durante 4 dias
  • Se tiver 17 na tese não dou beijos aos animais durante 6 dias
  • Se tiver 18 na tese vou a missa
  • Se tiver 19 na tese vou a Fátima (de carro)

Tive 17 por isso tenho que estar 6 dias consecutivos sem dar beijos aos animais (racionais, não incluídos). Hoje está a ser o segundo dia e digo-vos já que isto não é nada fácil. Para mim é um hábito passar por um dos meus animais e dar-lhe um beijo adoro especialmente quando eles tão a dormir e ir lá enche-los de beijos até eles ficarem bem acordados. Vocês têm noção do nível de fofice da barriga do meu gato? Eu dou-lhe um 9,5 de 1 a 10, Como é que se resiste a uma barriga boa, quentinha, fofinha num gato a fazer ronron? Volta e meia mordo os lábios só para não pensar nisso. Estou a tentar manter-me fora de casa a ver se o tempo passa depressa. 

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Saga da tese-22

Pois que hoje foi o dia. Fiz hoje a minha apresentação e discussão da tese. Correu tudo muito bem, melhor a parte da discussão do que a apresentação que notava-se que estava mais nervosa. Correu de forma brilhante segundo o orientador (claro que ele é um pouco suspeito para falar). Mas, e existe sempre um mas, fiquei desiludida e para explicar isto, até para eu entender, tem que ser por pontos.

1. O coordenador de curso sempre foi uma pessoa muito acessível, simpático, bom professor, ajudava-nos quando tínhamos dificuldades. Nunca tive razões de queixa dele.

2. Já na semana passada o orientador tinha-me dito que não iria ter mais do que 17 porque os 18 e 19 estavam reservados para pessoas com artigos publicados (que ainda não é o meu caso). Esta "regra" foi estabelecida pelo coordenador de curso. (não concordei, o meu orientador também não concorda mas nada a fazer conformei-me com a coisa, também achei que não ia ter mais de 17)

2. Hoje fiz a minha apresentação, respondi a todas as questões do arguente sem grandes problemas. Quando o coordenador de curso que era o presidente do júri falou, fez-me reparos um pouco estranhos e que eu nem estava a entender muito bem. Por exemplo que no texto não se deve referir "Zé" et al mas "Zé" e os colaboradores. Eu que li mais de 80 artigos não me lembro de ter visto nenhum com "Zé" e os colaboradores.

3. Os comentários eram tão parvos que eu nem disse nada. Percebi que ele não tinha lido o trabalho, existiam lá erros efetivos para ele pegar e não coisas sem sentido. Não percebi o porquê de ele estar a pegar comigo, sempre o tive em imensa consideração.

4. Quando a coisa toda acabou e me deram a nota (17 :) Felicidade!!!), eu e orientador fomos para o gabinete dele e no caminho ele disse-me que a arguente, repito a ARGUENTE, tinha tido o 18 mas como o coordenador não permite teve que ser o 17.

5. O orientador disse me também que aqueles comentários parvos por parte do coordenador tinham sido uma tentativa infeliz de me tentar baixar a nota. Ou seja, pela discussão o coordenador percebeu que o arguente ia dar uma nota alta e por isso quando chegou a sua vez de falar tentou mandar o trabalho abaixo com comentários um pouco ridículos. Aqui fiquei um pouco desiludida com o coordenador, nunca pensei que fizesse isso a um aluno e nem era pela nota que eu já sabia que não podia ser 18 mas pelos comentários tristes que fez.

6. Fomos almoçar eu, orientador mais uns colegas e apercebi-me pela primeira vez em todo o mestrado que o meu orientador e o coordenador do curso não se dão. Juro-vos que fiquei super surpreendida, não fazia a mínima ideia, aliás a impressão que tinha das várias vezes que os vi juntos é que se davam bem.

7. Um pouco mais tarde (1h depois) fui beber café com uma colega e estávamos a falar e ela de repente diz "Levas-te por tabela!!". Realmente depois de uma apresentação, discussão e tanta novidade nova eu não estava a raciocinar. Ainda não tinha juntado as peças. Por mesquinhices de adultos, um coordenador fez uma figura triste (sim, porque ele é que disse coisas sem sentido) a tentar fazer-me parecer mal só porque tem quezílias com o meu orientador.

Agora eu pergunto, mas que raio tenho eu a ver com a parvoíce desta gente? Eu que nem sabia que eles se davam mal tenho que levar com estas atitudes de pessoas que supostamente devem ter um comportamento idóneo e imparcial?


ps. Parece, só para melhorar a coisa, que a semana passada andaram os dois aos gritos no departamento em frente a quem quisesse ver. 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

2 dias

Faltam dois dias para apresentação. Ontem ensaiei em frente aos meus pais, hoje já comecei a preparar a roupa. Ontem os meus amigos perguntavam-me se estava nervosa, disse-lhes que não tinha tido tempo para isso mas de certeza que a medida que o dia fosse chegando ia ficar mais nervosa. Hoje acabei de ler a tese pela milésima vez (não as contei mas já li muitas) , hoje treinei novamente a apresentação para o meu gato (que é um dos melhores espectadores possíveis). Hoje já sinto um aperto na barriga, já me custa a engolir. Como mulher prevenida que sou e como a apresentação é de manhã vou passar a noite num "hostel" perto da faculdade. Não acho que o meu futuro dependa disto mas sei que é um marco importante e tenho pena que o trabalho de um ano seja avaliado numa hora por pessoas que não acompanharam o meu esforço e não tem noção do trabalho que fiz. Por isso o que mais quero na apresentação é que aquelas pessoas percebam que apesar de ter erros tudo aquilo deu imenso trabalho e que gosto muito do trabalho que fiz.


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

É possível respirar por antecipação?? Tenho tanta coisa para fazer amanhã e queria respirar agora o que vou precisar. Não sendo possível resta-me ir dormir e tentar descansar o mais possível para ter genica para tudo

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Ás vezes é preciso vir um dia mau só para nos dar a perceber que todos os outros tinham sido espetaculares. 

terça-feira, 4 de novembro de 2014

A pressão do Natal

Sinceramente não me recordo de existir assim uma pressão tão grande para o natal, pelo menos a 4/5 anos as coisas não eram assim ou eu não me lembro? Agora espera se que as pessoas comprem imensas coisas, decorem muito bem a sua casa e façam jantares grandiosos. E as pessoas que não celebram o natal? Bem essas coitadas devem estar já fartas desta pressão até eu que apesar de não ser católica celebro o natal (porque os meus avós são católicos e fui habituada a celebrar sem perceber o seu significado religioso, para mim significa família junta e bom comer) estou farta desta pressão natalícia. E as pessoas que não podem celebrar o natal? Não me lixem por muito que se possa ser original e fazer imensas coisas criativas com pouco dinheiro ainda não se inventa dinheiro e infelizmente existem muitas famílias que não tem possibilidades de celebrar o quer que seja. Felizmente não me posso queixar disso mas cá em casa só eu é que ligo ao natal e custa-me um pouco ver toda a algazarra em que as pessoas andam sabendo que por cá vai ser um dia praticamente normal. Ainda falta para o natal e o tempo já passa tão depressa que não precisa que as pessoas se adiantem as coisas, vivam o presente para chegarem bem ao natal. 

domingo, 2 de novembro de 2014

O fantasma do Passado

O passado é algo comum a todos, não dá para fugir dele. Existem pessoas com mais ou menos orgulho no seu passado, todos nós temos na nossa história coisas boas e menos boas, coisas que fizemos mal e outras que fizeram mal a nós. A verdade é que o passado "construí" a pessoa que somos no presente. As nossas experiências boas e más moldam a nossa maneira de viver e é com elas que vamos aprendendo para melhorar. No entanto existe algo que eu não compreendo, pessoas que se recusam a falar no seu passado (claro que estou a falar de pessoas com nível de intimidade elevado), consigo compreender que existam coisas menos boas e que magoem a ser faladas e que custe muito dizer mas daí a se recusarem a falar para mim é estranho. Parece-me uma de duas opções: ou a pessoa não confia em nós o suficiente ou o tal passado ainda não está resolvido. Nenhuma delas me parece boa. E será o passado assim tão importante? Bem depende, há coisas que são muito importantes e outras menos. Não tenho que saber tudo sobre uma pessoa mas quando por acaso em conversa se fala em algo menos importante do passado e a pessoa se recusa a responder é porque afinal não é assim tão menos importante. Certo???

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

É melhor afastarem-se

Pois que hoje a tarde pensei e deparei-me com um cenário que me desagrada. Sou assustadiça, assusto-me com muita facilidade é o que dá estar no meu mundo e não dar pelas outras pessoas, além disso tenho medo do escuro (ah e tal isso é medo de criança! Eu não implico com os vossos medos pois não?) e para melhorar isto amanhã é halloween que apesar de não ter tradição em Portugal já é celebrado por algumas pessoas e esta celebração inclui partidas parvas e sustos. Então na minha cabeça surgiu a equação:

Aulas à noite (medo do escuro) + halloween (partidas parvas) + facilidade de susto = pânico+ nervos+ irritabilidade

Da última vez que o meu namorado me assustou (porque depois tem muita piada saber que uma pessoa se assusta com facilidade então bora lá assustar) levou com uma porta na cara. Eu não me responsabilizo se aleijar alguém que me assustou por isso se o fizerem é melhor fazerem a distância. 

terça-feira, 28 de outubro de 2014

E se chumbar???

Pois que eu como pessoa que gosta de estar preparada para as eventualidades, perguntei ao orientador o que acontecia se chumbasse na tese. Se por um lado a resposta não me surpreendeu por outro sim. ele disse: "olha milka em 1º lugar uma pessoa que chumba na tese nunca mais quer ouvir falar disto, não quer voltar a por cá os pés ou falar com estas pessoas" esta parte não me surpreendeu, não consigo imaginar uma pessoa a chumbar na tese deve ser uma humilhação tremenda. O resto que ele disse foi "a tese tem duas opções ou aprovado ou reprovado, se a pessoa é reprovado pronto acabou não fez o mestrado e não pode voltar a fazer". Esta foi a parte que me surpreendeu, aliás surpreendeu-me tanto que até fui a procura da legislação e naquilo que encontrei não fala do que acontece quando o aluno é reprovado. Quando chumbamos a uma disciplina podemos ir a exame. a recurso ou repetir a mesma ora isto não é válido para a tese, só tem aquela oportunidade para a fazerem (olha a pressão!!!) e se chumbarem não podem voltar a inscrever-se. Fiquei foi com a dúvida se a pessoa ficava pelo menos com a pós-graduação . Para me descansar ele disse "se a tua tese não estivesse boa eu não aprovava que fosse entregue" ( os orientadores têm de dar o parecer como aprovam a entrega da tese para apresentação, claro que o aluno pode passar por cima disto mas sem o apoio do orientador deve ser muito difícil passar)


domingo, 26 de outubro de 2014

Um novo curso

Por estes dias comecei uma pós-graduação, presencial (alguns cursos que tenho feito são sobretudo e-learning o que diminui o contacto). Pensei que depois de todos os anos na escola me tirassem o nervosismo mas não. Obviamente que já é menor, aquela sensação na barriga só começou quando me comecei a arranjar para ir. Quando ia a caminho pensava "novas instalações, novos colegas, nova integração, nova adaptação, novos professores vou ter que passar por tudo mais uma vez". Quando estava a porta da sala o nervosismo já era maior e só pensava " mas porque que eu faço isto a mim mesma? porque que eu não me deixo estar quieta no meu canto? eu já devia saber." Os primeiros dias não foram fáceis foi uma avalanche de informação e a minha falta de experiência deixa-me claramente atrás da maioria dos meus colegas. Se desanimei? não. Se me assustei? sim. Se pensei em desistir? mais ou menos (fiquei sem perceber se gosto ou não daquilo). A verdade é que no caminho de volta para casa só pensava "vais ter que trabalhar o triplo, vais ter que trabalhar muito, por isso começa já!" 

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Transição

Esta semana é uma semana de transição. Acabei um curso e vou começar outro com dezenas de outras coisas a acontecerem no meio o que resulta em estar hiper-mega cansada e sem tempo para aquela coisa fundamental da vida, acho que se chama ....respirar. Queixo-me do cansaço, da dezena de coisas que os pais me pedem para fazer e da outra dezena que eu sei que tenho que fazer mas sinto-me bem por ser útil. 

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Hoje foi para o caos de Lisboa, ainda por cima com greve do metro. Depois de me despachar fui para casa dos meus avós. E ainda hoje tendo eu já 25 anos a minha avó insiste em fazer me o lanche. Digo-vos que isto sim é um luxo, porque até uma simples sandes tem outro sabor quando é feito pela avó. 

domingo, 19 de outubro de 2014

Rídiculo-2

Infelizmente neste querido Portugal é difícil existir só uma coisa ridícula. Como disse aqui a minha mãe precisa de levar umas injecções e como não encontramos opções públicas recorremos ao privado. (Isto é para verem que as vezes nem o privado funciona bem) Mãe tinha consulta marcada, quando chega lá é informada que a enfermeira 1 (já vão perceber o porque dos números) tinha tido um problema no carro e não iria conseguir dirigir-se ao local. Enfermeira 1 para tentar resolver o problema da o contacto de enfermeira 2. Enfermeira 2 estava ocupadíssima e não ia poder o dia todo mas quer ajudar por isso dá o contacto de enfermeira 3. Enfermeira 3 não tem material, diz que vai comprar e que passa cá em casa. Enfermeira 3 não aparece e não atende o telemóvel durante 3/4 horas. Quando consigo falar com enfermeira 3 diz que não conseguiu arranjar o material (realmente deve ser not muito difícil arranjar uma seringa) e que quem tem que se responsabilizar é enfermeira 1(claro e ter dito isso há 3/4 horas atrás). Tento ligar para enfermeira 1 mas não atende, ligo para a clínica onde seria a consulta, a senhora fica escandalizada da situação ainda não estar resolvida e dá o contacto da enfermeira 4. Enfermeira 4 não atende. Durante este tempo a minha mãe pensou "vamos comprar uma seringa e dás-me tu a injecção", durante este tempo eu pensei "se calhar vou ligar para o veterinário a ver se ele consegue resolver o problema". Já nem eu nem a minha mãe estávamos com paciência, já estávamos nisto há 7h e a única solução que nos restava era ir ao SAP mais próximo pagar +/- 10 euros e estar sabe-se lá quantas horas a espera. Resultado a minha mãe não levou a injecção. 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Ajudar para quê?

Se a coisa boa que a minha mãe me ensinou foi a ajudar as pessoas. Eu ajudo as pessoas quando posso e como posso, vai desde as coisas mais simples como dar direções até a coisas mais difíceis como mudanças. Andando na rua, também ajudo pessoas, "olhe deixou cair isto", " pode passar a frente", já cheguei inclusive a atar um atacador a uma senhora velhota porque ela tinha dificuldades em baixar-se. Já aconteceu mais que uma vez ir com o S. e parar de repente para ajudar alguém. Há uns dias aconteceu-me e ele disse: "És tótó. Ajudas para quê? As pessoas nem te agradecem". Realmente sempre ajudei sem me perguntar porque o fazia, lá está ensinaram-me a fazê-lo e faço-o. Não o faço para que as pessoas me agradeçam, faço-o porque não me custa fazê-lo e faço também porque espero que se um dia precisar, ou os meus avós, alguém pense como eu e que ajude. Normalmente não ajudo com dinheiro, ajudo com o carregar dos sacos, ajudo com comer/roupa/material escolar, ajudo a procurar/mover/instalar, ajudo com o voluntariado, ajudo com direções mas dinheiro isso raramente dou. Acho que se cada um ajudar um bocadinho (tipo boa ação da semana) o mundo fica um bocadinho mais fácil. 

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Agentes do destino


Não costumo falar de filmes aqui. Acho que depende muito das pessoas. E depois o meu conhecimento sobre cinema é muito baixo e por isso parece-me mal criticar coisas que desconheço. Mas tenho que comentar este filme "Agentes do destino". É um filme muito filosófico e eu eu gosto desta parte da filosofia. Fala sobre o livre arbítrio, sobre até que ponto controlamos o nosso destino, como pequenos pormenores podem causar grandes diferenças e claro um amor de duas pessoas que foram "feitas" uma para outra e que lutam contra um destino que lhes foi traçado. É um filme leve mas que nos faz pensar. Recomendo vivamente. Passou diretamente para o meu top 5.



segunda-feira, 13 de outubro de 2014

As coisas que uma filha faz

Amanhã tenho que me levantar as 6h (até doí só de pensar), para me ir enfiar o dia todo no caos em Lisboa apenas e somente para ir entregar a tese do Pai. Ainda por cima diz que vai chover imenso. 

domingo, 12 de outubro de 2014

Saga da tese-21

Em principio, se as coisas correrem como previsto daqui a um mês estarei a apresentar a minha tese. Já descobri algumas falhas no meu trabalho, faz parte. Quando organizamos as coisas de uma outra forma temos uma perspectiva diferente e vemos coisas que não vimos antes. Tenho me esforçado imenso para descobrir todos os erros para estar preparada para as criticas. Além disso tenho pesadelos com a apresentação, talvez dia sim dia não. De certa forma ajudam-me a reparar erros, já cheguei a levantar-me depois de um pesadelo para confirmar que não estava assim na tese (e não estava) mas diga-se de passagem que é coisa que cansa ou melhor é coisa que não me deixa descansar. Falta um mês e eu tenho pesadelos dia sim, dia não estou nada ansiosa para saber como vai ser nos dias antes. 

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Porque é tão difícil subir??

Desde que me conheço que sempre pensei mal de mim ou melhor dos outros (que isto é tudo uma questão de perspectiva). Sempre me achei burra, feia, inútil basicamente que andava cá a fazer peso ao chão. No início fazia isto sem me aperceber do que era, era natural para mim, ninguém me disse que era errado pensar assim. Até que vieram pessoas dizer que não, que eu tinha valor, que era bonita, que não tinha que me comparar com ninguém, que sou uma pessoa nem mais nem menos que ninguém, tenho as minhas qualidades e os meus defeitos tal e qual como todos os outros. E nessa altura começou uma subida de auto-estima (vamos imaginar uma escada fina e velha mas muito muito comprida) e essa subida foi muito difícil mas mesmo muito difícil e foi feita aos poucos muito lentamente passando meses no mesmo degrau. Pois que volta e meia assim num piscar de olhos era ver-me cair por escadas abaixo. Tanto trabalho para subir e num estalar de dedos estava eu tão em baixo novamente. Às vezes passava dias a cair outras vezes era menos tempo, por alguma razão parava num degrau cá em baixo e deixava-me ali ficar o tempo que fosse preciso até arranjar forças para subir ou então deixava-me ficar só para não cair mais. Ficava ali sossegada, a curas as feridas, à espera que a dor passa-se. Depois passado de um tempo lá ia eu a medo subir mais um degrau. Hoje isto ainda acontece, volta meia sinto-me a cair só que agora já o reconheço e agora já tenho força para o parar antes de descer demasiado. Agora desço só um ou dois degraus e passo lá muito menos tempo porque tenho mais força para subir. Agora irrito-me por me deixar cair, porque muitas vezes sou eu que faço isso a mim mesma, sou eu que de repente começa a pensar "sou uma falhada, não faço nada de jeito". Agora irrito-me com esta facilidade com que posso cair quando sei tão bem o quão difícil foi cá chegar onde estou. Ainda há muito por onde subir, ainda há muito por fortalecer mas agora já sei que sou capaz...

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Rídiculo

A minha mãe por razões de saúde precisa de levar umas injeções. Coube-me a mim aviar a receita e descobrir onde e quando poderia levar as injeções. Depois de aviar a receita desloquei-me ao centro de saúde, do concelho, para saber quais eram os horários e se era necessário marcação, como a minha mãe sai de manhãzinha cedo e só chega à noite, a única altura disponível que ela tem é ao fim de semana. Por isso perguntei qual era o horário ao sábado. "Ao sábado estamos fechados" foi o que me responderam, e quando eu perguntei quais eram as alternativas disseram-me "ah tem que ir ao hospital (do distrito)". Ora então deixa ver se eu percebi bem, sou lenta já disse, uma pessoa precisa de cuidados de enfermagem ao sábado ou talvez ao domingo (blasfémia, precisar de cuidados ao domingo mas onde é que isso já se viu?) e tem de se deslocar mais de 30 km para ir a um hospital levar uma injeção (ou outra coisa qualquer que não penso só em mim). Porque não existe no concelho nenhum centro de enfermagem aberto e se for a outro concelho provavelmente é recusada porque não pertence a sua área. Quando perguntei a enfermeira onde podia reclamar, ela também não me soube responder. É que eu sei que a culpa não é dela, também sei que a culpa não é do centro de saúde, a culpa é lá mais acima. A culpa é daqueles que nem devem por os pés em serviços públicos, que andam de motorista e que lhes fazem o almoço e volta e meia juntam-se todos para mandar vir uns com os outros. Bem a minha mãe me dizia que eu devia ser politica para receber bem e não fazer nada. 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Alguém sabe como desenviar um email? É que enviei um email por engano. Felizmente não é nada pessoal ou parvo mas é desagradável é que ainda por cima era para uma candidatura. Agora nem sei se devo enviar um mail como deve ser ou deixar me estar quieta?

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

E vai se a ver e já são 3

No outro dia em conversa com um amigo que já não falava à algum tempo dizia-lhe "estou em casa à pouco tempo ainda só passaram (pausa para pensar.... caraças já três meses...não pode ser)..passou pouco tempo". A verdade é que estou oficialmente desempregada à 3 meses, passaram tão rápido que nem dei por eles. Estive sempre tão ocupada que não me dei conta do tempo passar. Nestes 3 meses senti a sensação de férias para aí durante 2 semanas que não foram seguidas. Em 3 meses já enviei muito currículo mas não fui chamada para nenhuma entrevista e apesar das apresentações quinzenais o centro de emprego também não me chamou para nada. Ainda não me sinto "desesperada" por um trabalho mas confesso que me assusta não receber respostas das candidaturas que envio. Sei que encontrar trabalho pode demorar muito tempo, tenho muitos exemplos disso à minha volta e por isso vou-me mantendo ocupada. Ainda estou bastante esperançosa e sei que até ao fim de novembro vão acontecer algumas mudanças no currículo (fim do mestrado, fim de um curso) que me podem beneficiar na procura de emprego. Entretanto é manter o ânimo..

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Teorias sobre homens #2

Porque raio eles não ouvem o que a gente diz? a sério, isto é algo que me irrita imenso. Já ouvi dizer que existem razões fisiológicas que justificam o facto de o homem não ouvir a mulher, parece que tem alguma coisa a ver com o timbre. Até percebo e até não me importo que não oiçam tudo o que digo mas incomoda-me muito ter que repetir as coisas 50 vezes. Cá em casa é um drama, eu e a minha mãe estamos constantemente (tipo várias vezes ao dia) a dizer ao meu pai duas coisas: não deixes os cães entrar, fecha a porta do escritório. Nenhuma das duas acontece, juro que já disse de todas as maneiras que me lembrei para ver se o homem compreende que é para fechar o raio da porta. Já lhe expliquei que quando ele deixa a porta do escritório aberto a milka (a gata, não eu) vai lá fazer xixi, também já lhe expliquei que os cães cá dentro sujam tudo e fazem cócó mas mesmo sendo ele muitas vezes a limpar ainda não percebeu. Alguém me diga que mais eu posso fazer é que já esgotei as ideias?

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Carta ao mano que nunca tive

Olá mano,

Sabes penso muito em ti, sempre pensei. Durante muito tempo pedi por ti, disseram-me que não era fácil mas olha também pedi muito uma cozinha de brincar e também não tive. Sabes ia adorar-te, ia proteger te de tudo, ia ser uma melga e tu ias gostar muito de mim. Íamos brigar, provavelmente irira ter raiva e ciúmes de ti mas noutra altura iria calhar-te a ti o mesmo sentimento. Já mais crescida, agradeci não teres vindo, coitado de ti onde ias parar. Somos uma família de doidos. Apesar de nunca teres vindo sinto muito a tua falta, sinto a falta de partilhar maluquices, sinto a falta de ser protegida...Não conheces-te o mundo, não conheces-te a vida, não sabes o que é amar ou perder, nunca te pode ensinar nada nem aprender nada contigo. Sabe-se lá como seria a nossa vida se tu tivesses vindo....

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Hoje matei uma pomba branca, e bem branca que ela era. Eu que nem sou religiosa nem nada acho que foi desta que comprei o meu bilhete de entrada para o inferno. Em minha defesa ela voou contra o carro. 

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Saga da tese-20

Entreguei hoje a minha tese. Deixei-a ali com mais dois exemplares. Fiquei naquela "é só isto", estava a espera de confetis, abraços e palavras de felicidade. Depois disto tudo, estou orgulhosa do que fiz. Agora é esperar que me contactem para a apresentação.

Agora os números

  • 11 meses e 9 dias de trabalho (sem contar para apresentação)
  • 137 páginas
  • 27005 palavras
  • 78 referências bibliográficas
  • 20 posts sobre isto (até agora, porque ainda não acabou)

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Desilusão

Por razões cá da minha vida que ninguém tem nada a ver, passei uma tarde no centro de Lisboa (Saldanha, Campo pequeno) sem nada para fazer. Estava muito bem disposta, tinha almoçado mal e por isso achei que merecia um lanche de luxo. Daqueles que se vê em posts dos blogues famosos que tem tudo um aspeto fantástico e eu nunca sei como se come e se aquilo é para comer tudo. Estava disposta a gastar um bom dinheiro para lanchar mas queria uma coisa mesmo a finória, gormet é a palavra que procuro. Pois que eu bem procurei, fartei-me de andar e não consegui ver nenhum café com aspeto gormet. Culpa minha que não procurei quais são os sitios onde uma pessoa pode lanchar à grande mas pensei que fosse mais fácil de encontrar. Acabei por pagar 3,25€ (um roubo) por um croassaint de chocolate e um sumo de laranja natural num café onde uma senhora com idade para ser minha avó saiu sem pagar. Digo-vos que aqui ao pé do fim do mundo há cafés com coisinhas muito melhores e muito mais baratas. 

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Palavrão?

A verificar a correção automática do word na minha tese reparei que o word assinalou como erro a palavra Cu, que está escrito na minha tese como sendo o símbolo químico do cobre. Nas sugestões ortográficas dizia que é um palavrão. Eu fiquei surpreendida, mesmo que estejamos a falar da parte anatómica do corpo não considero a palavra cu como um palavrão. Para mim está na mesma linha que pila ou pipi. Apesar destas palavras não serem as mais cientificamente corretas, são aquelas que a maioria (ou foi só eu que aprendi assim?) das pessoas utiliza. Claro que dissermos a alguém "tens cara de cu" isso é ofensivo e de mau gosto, também me parece desconfortável ir na rua e passar uma criança a gritar "cu, cu, cu"mas mesmo assim não considero cu um palavrão. Serei a única?

domingo, 14 de setembro de 2014

Saga da tese-19

Se tudo correr bem daqui a uma semana espero estar enfiada numa staples (que infelizmente não me pagam a publicidade)  a imprimir a minha tese. Até lá sonho tese, como tese, bebo tese, faço xixi de tese e por aí adiante. Tenho tentado lembrar-me de todos os pormenores que eles implicam e são muitos. Espaçamento a mais, palavras iguais escritas de maneiras diferentes, o et al das referências sempre a itálico,as virgulas, a posição das imagens, as palavras em inglês entre aspas e por aí. E depois a sempre aquela parte fixe que o orientador se lembra de "porque não metes isto como equação!!" quando podia perfeitamente ter se lembrado disso a três versões atrás. A minha cabeça parece uma pista de carrinhos de choque, pormenores a andar de um lado para o outro. Cada vez que me levanto para respirar um pouco e esticar as pernas lembro-me de mais qualquer coisa que preciso verificar. Duvido de tudo o que faço e por isso confirmo 3 ou 4 vezes. Olho e volto a olhar para todos os apontamentos, verifico que as informações estão corretas e que no texto não existem dúvidas. Sinto o stress nas dores no peito, nas incapacidades de ter uma conversa normal que não seja sobre a tese, nas voltas na cama, nas vezes que me levanto a noite para escrever algo para não me esquecer de verificar e ainda falta uma semana. Espero sobreviver 

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Aqueles dias

Tinha o dia planeado ao minuto, tinha tanto para fazer que até apontei num papel as horas a que tinha de fazer certa coisa. Tinha tanto para fazer que escrevi no papel 15h- respirar. Tinha tanto para fazer que quando o meu namorado me mandou uma mensagem a perguntar se íamos as compras ri-me, esqueci-me completamente que era dia de compras. Eu que tinha tanto para fazer tive que respirar novamente, sair do modo automático e relaxar. Fiz as coisas que não podia deixar para depois e fui as compras com o namorado. E deve ter sido um dos momentos mais relaxantes do dia. Agora tenho que ir porque tenho muita coisa para fazer

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

O que significa passar um dia no antigo sítio onde morava?

Significa ter 4/5 pessoas a perguntar-me assim a primeira vista "Então o teu cão (o joe) já morreu?".

Se calhar bom dia, como estás? seria mais apropriado, só assim para começar a conversa. Agora já sei que para a próxima mando fazer um anúncio no jornal a dizer que o meu cão morreu. 

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Insensível?

No mês passado o meu pai chegou um dia a casa e disse-me"liga para a avó que o cão dela está a morrer". Eu fiquei a olhar para ele assim com ar surpreendido e disse-lhe "queres que lhe ligue para quê? não sou veterinária". O meu pai fez aquele ar de oh, estás a ser insensível, devias ligar só para lhe dar um força e foi aí que lhe disse "quando o meu cão esteve a morrer ninguém ligou para mim" e não liguei à minha avó. Sinceramente achei que devia respeitar a dor dela tal como não acho mal que ela não me tivesse ligado quando o meu cão estava a morrer porque não me iria ajudar em nada. Desde que o cão dela morreu que a minha avó se recusa a vir a minha casa porque tenho um cão doente, o júnior. Desde que o joe morreu que o cão doente dela veio cá a casa uma carrada de vezes por isso quem é que é insensível?

sábado, 6 de setembro de 2014

Vou pedir devolução

Por razões de saúde o meu cão mais velho, o júnior, teve que ser capado. Disseram-nos que no mínimo iria reduzir a sua agressividade o que já era bom. Ontem estava em conversa com o pai. eu:- "olha ele continua na mesma" pai:- "o que queres que eu faça? que vá pedir os tomates dele de volta?".Pois que não podem devolver os tomates ao rapaz mas podem-me devolver o dinheiro mas acho muito difícil que isso aconteça. Ficou o cão sem tomates, eu sem dinheiro para (aparentemente) nada.  

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Outro curso

Ainda mesmo antes de ficar sem trabalho já pensava fazer um curso importante na minha área e que vejo em vários anúncios ser necessário. À medida que o tempo passou a decisão de fazer o curso foi-se concretizando, pesquisei entidades formadoras, comparei preços e horários, tomei a minha decisão e inscrevi-me. Nessa altura eu já sabia que a minha escolha ia dificultar ver o meu namorado mas eu já tinha decidido e achei (acho) que com esforço tudo se resolve. Quando lhe disse a resposta dele foi "Outro curso?" ficou surpreso e meio chateado por saber que aquele curso ia afectar o número de vezes que nos vemos. Eu expliquei-lhe que enquanto não tivesse trabalho e pudesse (financeiramente) iria fazer cursos porque gosto de aprender e acho que os cursos podem ajudar a arranjar trabalho. Quando se aclamou disse-me " desde que te conheço que estás sempre a fazer cursos, não achas que deves descansar". Expliquei-lhe que sou assim não posso gosto de estar parada e acho que estou numa altura da vida em que tenho que agarrar todas as oportunidades de formação para que o meu futuro possa ser o melhor e para eu poder ter mais oportunidades. O curso só começa em Outubro e ainda não certo que o vá fazer mas a probabilidade é alta, o S. já se habituou a ideia (quando começar o curso depois vamos ter que nos adaptar) e percebeu que eu estou a tentar aumentar as minhas oportunidades de trabalho. Entretanto, tipo antes de ontem, inscrevi-me noutro curso (o antigo CAP) que vai começar na segunda e dura até meios de Outubro. É um curso maioritariamente e-learnig, em principio só terei que ir ao local 4 vezes mas mesmo assim estou com medo de lhe dizer. Não por achar que não me apoia mas tenho medo que ele ache que estou a por os "cursos" a frente da nossa relação. Será que estou a ser egoísta?

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Soluços

Volta e meia tenho um problema com soluços. Sinceramente sou a pessoa que conheço que mais frequentemente tem soluços. O pior nem é ter soluços, é que quando os tenho são várias vezes ao dia. Já cheguei a ter 7x soluços no mesmo dia. É tão cansativo. Aos primeiros 10 minutos o pessoal ainda se ri e tal mas depois começa a ser chato e não é só para mim. E as vezes duram tanto tempo, fico com dores na barriga, fico com dores de cabeça por estar tantas vezes sem respirar, fico stressada porque aquilo é chato e não se pode controlar. Ainda para mais não passam sempre da mesma maneira, se a 1ª passaram por beber água a 2ª já não tenho a mesma sorte. Até agora a melhor maneira que encontrei de parar os soluços é tentar ignorar que os tenho e com alguma sorte passado algum tempo reparo que já não os tenho. Alguém sofre do mesmo problema??

domingo, 31 de agosto de 2014

Não se preocupar pode ser uma preocupação

Eu sou uma pessoa que estou muitas vezes preocupada. Dizem-me muitas vezes que me preocupo demais e que tenho que ter mais calma. A verdade é que agora ando bastante preocupada com um grande amigo meu porque ele não se preocupa com nada. O A. é um dos rapazes com maior raciocínio lógico que já conheci, é um cromo. Gosta de jogos de computadores e matemática. Fez a licenciatura praticamente sem estudar e que eu me lembre só fez 2 exames o resto passou a tudo em frequência. Há 3 anos que terminou a licenciatura e desde aí trabalhou no máximo 10 meses que não foram seguidos. O trabalho que teve foi precário e nada relacionado com a área mas era um trabalho. Já algum tempo que não faz nada, passa o dia em casa ao computador e pronto. Engordou, está mais limitado fisicamente e cada vez mais a isolar-se do mundo. Agora que estou sem trabalho tentei combinar várias vezes coisas com ele e ele sempre disse que não lhe apetece ou que é um desperdício de tempo (ya, porque ele é muito ocupado). Eu como amiga já tentei incentiva-lo a fazer mais coisas, a fazer exercício, a tomar conta de si, a ter iniciativa. Ele diz sempre que não quer saber e o argumento costuma sempre ser "não te preocupes que eu também não". Esta apatia, este completo desinteresse por si, esta falta de sonhos preocupa-me bastante. Percebo que seja frustrante uma pessoa fazer um curso e depois não conseguir nada com isso mas não me parece que ficar de braços cruzados a espera que alguma coisa nos apareça a frente seja uma solução. Percebo que uma pessoa fique desmotivada depois de algum tempo em casa e por isso é que acho que uma pessoa deve tentar manter-se o mais activa possível. Percebo muito bem a falta de auto-estima e acharmos que somos a maior treta a face do planeta e que andamos cá só a fazer peso ao chão mas também sei que para nosso bem temos de contrariar estes pensamentos e para isso é preciso esforço, trabalho e é preciso querer. Uma pessoa que não se preocupa com nada, não se preocupa em querer e isso é uma preocupação. 

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Badoca Park

Ontem fui pela primeira vez ao Badoca Park. Como amante da natureza e dos animais estava em falta com este lugar. É um espaço enorme e muito bonito. Achei que o parque podia ter mais coisas, tem certamente espaço para isso e achei também que os locais existentes podiam estar melhor tratados, havia sítios que com tanta erva mal conseguíamos ver os animais. A melhor parte foi sem dúvida o safari em que podemos ver vários animais a gozar de um espaço enorme. É um sítio excelente para fazer piqueniques o que não falta por lá são mesas para as pessoas comerem. O preço (17,50 €- adulto) para mim é um pouco excessivo tendo em conta as condições que apresenta mesmo que não tivessem mais animais, se os que têm tivessem em espaços limpos (sem ervas) sempre dava melhor aspeto. Existiam várias actividades que eram pagas a parte o que também não achei que fosse um ponto a favor, já que o preço não é nada baixo. Foi um dia bem passado mas duvido que repita tão cedo. Gostei mas acho que não justifica o dinheiro

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Era o que me faltava

Pois que recentemente namorado adquiriu um telemóvel novo e como a maioria dos telemóveis agora tem uma câmara fotográfica razoável. Não é que o rapaz agora não faz mais nada do que tirar fotos e imaginem lá qual é o seu "alvo" preferido. Pois sou eu. Volta e meia lá esta ele de telemóvel na mão a tirar-me fotos o que vale é que ele sabe reconhecer se fico bem ou mal e apaga logo aquelas mais tristes. E eu pah que adoro que não me tirem fotos.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Uma carta de 24 de Agosto de 2013

No ano passado vi num blogue qualquer, que já não me lembro qual um site em que nos permitia enviar cartas (mails) para o futuro por isso escrevi uma para mim mesma e recebi-a ontem.

Espero que estejas viva (sim, estou. A fé que eu tenho em mim mesma para me manter viva!!). O estágio já deve ter acabado e tu não queres continuar lá, lembras-te (bem, realmente lembro-me que não era o que queria para a minha vida mas ficar lá mais uns tempos não faria mal). O S. tem sido mais querido contigo, espero que ainda estejam felizes, não te esqueças de ter iniciativa (pois, a iniciativa está melhor mas precisa de melhorar mais). A M. a outra estagiária é simpática espero que sejam grandes amigas neste momento (correu tudo bem entre nós mas sinceramente não sei porque não ficamos amigas). Nunca te esqueças do joe e espero que tenhas tido tomates para ser voluntária da associação de animais (tão simpática que sou para mim. Não sou voluntária da associação animal mas sou voluntária de uma outra associação) . Já fizes-te 25 anos por isso está na altura de pensares em sair de casa (Penso nisso muitas vezes, concretizar é que está mais dificil) . O M. está um bocado maluco e quer quer tu pertenças a "uma rede", a T. vê-te cada vez menos x e tens poucos amigos, melhora isso (não fiz parte da rede e não melhorei isto). Vai ao espelho e diz que te adoras, gosta mais de ti (ui, o espelho está tão longe). Acho que é tudo. Escreve outra para leres em 2015 (feito). 

Podem escrever para o ano que quiserem. Eu escrevi para um ano depois para perceber as mudanças. Procurem no google futureme.org e poderão fazer o mesmo. 

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Saga da tese-18

Daqui a precisamente UM mês termina o prazo MÁXIMO para a entrega da tese. Ainda me faltam imensos pormenores, para não falar na lentidão do meu orientador em corrigir as coisas. A minha questão é: devo começar a panicar já ou começar a arranjar provas suficientes que a culpa de a coisa não estar feita a tempo não é minha? Tenho sérias dúvidas que consiga cumprir o prazo é que infelizmente as coisas não dependem só de mim. Acho que já comecei a panicar sem dar por isso. 

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

A dona de casa sou Eu

Quinta-feira é dia de compras mas quando chego a casa já é hora do jantar estar a fazer por isso ou deixo jantar feito ou trago já pronto. Hoje deixei um papel no frigorífico que dizia o que era o jantar para o meu pai preparar na hora (uma coisa muito simples). Quando cheguei estavam os dois (pai e mãe) a andar ás voltas na cozinha como dois abutres no céu. Mal pôs os pés em casa perguntaram "Trazes jantar?" eu:- Não, deixei um papel no frigorifico. pai:-"ah, só vi agora".

Minha gente aprendam a orientar-se sem mim que eu não conto ficar cá para semente

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Problemas de equilibrio

Quando era pequena disseram que tinha os pés chatos, tanto anos que andei eu a usar aquelas botas ortopédicas horríveis. Depois o problema era que tinha uma perna um pouco maior (mais do que o normal) que a outra. Mais tarde era a bacia que estava torta (é sempre a subir). Consultei um médico (acho que era osteopata) que disse que o problema seria de equilíbrio, que eu tinha de usar um óculos próprios (acho que falou num ortoftalmologista, se é que isso existe). E depois disso deixei de ir ao médico por causa disso. É verdade que estou sempre a bater nas portas e a tropeçar em tudo, já mais que um médico me disseram que é realmente um problema de equilíbrio. Eu sinceramente não quero saber, já me habituei a viver assim sempre a bater nas coisas mas o meu namorado se passa um dia todo comigo fica logo muito stressado. Só hoje acho que tropecei umas 4 vezes. 

domingo, 17 de agosto de 2014

Modo-Vindima

Como já é tradição cá por casa fizemos vinho aproveitando o fim de semana prolongado. Este ano devido a condições atmosféricas atípicas tivemos muita uva, mesmo muita tipo cheguei a tirar 3 baldes da mesma parreira. Este ano tive mais a apanhar e não tanto na parte de efectivamente fazer o vinho. Fizemos aproximadamente 500 litros e foi porque já não tínhamos mais bidons e já estávamos todos muito cansados. Na sexta estive a apanhar uva das 9h até as 16h e depois até as 18h estive a encher as coisas com vinho. No sábado apanhei das 7h-11h e depois até a 13h estive a passar uva. Tenho imensas dores, não tantas como já tive em outros anos mas tenho muitas, principalmente nas costas e nas pernas. Felizmente correu tudo bem, ninguém se aleijou e conseguimos fazer todo no sábado e hoje estamos mais a descansar.

Convidei vários amigos meus para virem ajudar mas ninguém quis e o meu avó com quase 80 anos esteve cá a ajudar, se calhar isto explica muito o estado do país. 

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

2 versões

Dei por falta de um colchão que estava na cama dos hóspedes. Perguntei a mãe o que tinha acontecido "ah o teu pai queimou-o todo" eu: "onde?" mãe:"na rua" eu:"quando??" mãe;"ah já não me lembro pergunta-lhe"
Fui ter com pai a perguntar pelo colchão. "ah estava um bocadinho queimado, caiu uma fagulha e fez um buraquinho, e a tua mãe quis logo manda-lo fora"

A questão é que eu não vi por isso não sei qual deles tem razão mas suspeito que tenha sido mais que um buraquinho mas menos que o colchão todo. 

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Peço desculpa

Estava eu hoje no Jamor a participar naquela coisa do dia internacional da juventude e caraças correu tão mal um dia cheio de percalços mas não é sobre isso que venho falar. É que já mais para tarde já na altura de vir embora pois que vi a Andreia Rodrigues a correr, e pronto fiquei na minha e deixei a senhora na vida dela que não a conheço de lado nenhum. Vai na volta ela passa outra vez por mim e disse a uma rapariga ao meu lado "olha ali vai a Andreia Rodrigues" e pois que a rapariga desata a correr atrás da Andreia, felizmente não a conseguiu apanhar. Por isso Andreia (tenho a certezinha que vais ler isto) hoje estava uma rapariga feita louca a perseguir-te no Jamor, não era eu mas foi por minha culpa que isso aconteceu por isso desculpa.

ps: A sério expliquem-me qual é a panca pelas pessoas que aparecem na televisão. É que não consigo perceber, não estamos a falar de um Leonardo Dicaprio (sem desprimor para a Andreia) nem de Barack Obama. É se ela estive no evento ainda percebia mas a senhora estava na vida dela e respeitar não??

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Digam que não sou a única

Sábado a tarde, eu finalmente deitada no sofá a preparar-me para uma sesta. Recebo a seguinte mensagem no telemóvel: "Boa tarde. Tenho uma chamada desse numero do dia 7 do corrente mês. Quem desejava falar ou teria sido engano? Assina Sr. Alberto diretor da segurança social de Viana do Castelo." Eu meio adormecida, sem pensar muito respondi imediatamente "foi engano. Peço desculpa." Recebo então a seguinte mensagem:" tudo bem não tem mal. Já agora terei o prazer de falar com? se não é incomodo". Aqui estranhei e fui ver o registo de chamadas do dia 7 e pois que nem no dia 7 nem em dia nenhum eu tinha ligado para o número em questão (pois que até moro bem longe de Viana do Castelo), por isso não respondi mas logo a seguir recebi a seguinte mensagem:" Se foi uma senhora ou menina livre k se enganou não tem mal so k podia ter dito algo. até teria o gosto em ajudar em 25.000€ so como amigos pelo tlm, se caso for uma senhora confirma?". E pronto percebi logo que do outro lado não devia estar o Sr. Alberto diretor da segurança social de Viana do Castelo, se é que o diretor da segurança social de Viana do Castelo se chama Alberto. Se é o Sr. Alberto então acho que mais cedo ou mais tarde vai ter um problema é que eu não respondi mais e a minha vontade foi (e ainda não me passou da cabeça) em ir a policia mostrar isto. É que por acaso calhou a mim mas de certeza (espero eu) que não fui a única que aconteceu isto e se acontece a uma criança ou a alguém meio inocente e parvo. é que 25.000 € dão jeito a muita gente mas é que as pessoas têm que aprender que ninguém dá nada a ninguém sem receber algo em troca.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Aviso já que vou ser má

Hoje estive eu meio dia a espera que viessem entregar um frigorífico. Pai tinha dito, "olha tira dali a cadeira e aquelas coisas que o frigorífico é muito grande e muito pesado", " ah devem vir dois armários (gajos musculados) cá po-lo." Quando ouvi a carrinha fui lá fora e quando de uma das portas saiu um velho desesperei um pouco. Pois quando da outra porta saiu outro velho meti as mãos a cabeça e pensei pronto não vou ter frigorífico hoje. 1º para o tirarem da carrinha foi meio sacrifício (é que as vezes as pessoas com a mania das pressas e ah isto dá assim, acabam por perder mais tempo porque não dá) estava eu cá fora a ver e a pensar "isso assim não sai", "tem que tirar o outro coiso primeiro". Velhos mesmo velhos, tipo acho que qualquer um deles podia ser meu avó (epa acho muito bem que trabalhem mas nos sítios adequados) quase 10 minutos depois frigorífico fora da carrinha (1º vitória).

Depois levar frigorífico. (Eu cá não percebo nada de transportes nem de levar mercadorias para casa das pessoas mas parece-me que primeiro visualiza-se onde é que é para por a mercadoria estuda-se a melhor opção para leva-la para lá e só depois é que se faz o transporte da dita. lá está mas isto sou eu.) Metem o frigorífico no pátio, tiram-lhe a caixa (não vou considerar isto uma vitória porque até o meu cão com um bocado de tempo fazia o mesmo). Agora têm dois degraus para subir. Não percebem como vão subir dois degraus com o frigorífico, dizem "oh menina, nós não temos obrigação de por isto dentro casa só entregar a mercadoria" se já estava meio enervada isto não ajudou. Realmente o que faz todo o sentido é eu comprar um frigorífico para ele ficar ali no pátio tipo em exposição estão a ver?? Contesto digo que o frigorífico é para por no sitio. Andam com frigorífico de um lado para o outro em alguns momentos pensei até que estavam a dançar, ora vira para este lado, não para este é melhor, calma vamos buscar o carrinho (ideia genial que deviam ter tido desde o início). Com o carrinho sobem dois degraus em 30 segundos (2º vitória).

Grande problema, uma porta, ui senhores uma porta. Pois que frigorífico é maior que a porta (eu disse tem que entrar inclinado) passados 15 minutos de andarem novamente a dançar com o frigorífico decidiram que tinham do inclinar. Mas o frigorífico é muito pesado não conseguem levanta-lo para subir o degrau da porta. "Menina, desculpe lá mas nós não fazemos este serviço. nós só temos que deixar a mercadoria no local". Mais uma vez expliquei ao senhor que o frigorífico é para ficar na cozinha (se calhar há pessoas que os têm na rua ou na marquise mas eu queria o meu mesmo na cozinha). Vão dar uma volta a casa e percebem que se calhar pela sala era mais fácil mas agora já tiveram muito trabalho em mete-lo ali. " Desculpe menina mas ninguém nos avisou que isto tinha estas condições (quais condições caraças?) " eu:- "pois sabe, isso não é culpa minha, a transportadora deve saber o que transporta e ter as pessoas e materiais necessários para colocar as coisas sejam quais forem as condições" velho:-" sabe, nós não fazemos isto, nem temos que fazer é só deixar a mercadoria". eu:-"pois eu não tenho culpa disso, a porcaria da transportadora devia selecionar as pessoas adequadas ao serviço". Com a MINHA ajuda metem o frigorífico dentro da marquise (3ºvitória)

Outro problema, outra porta. "menina, isto não são condições para trabalhar" eu:- "que eu saiba tenho uma casa normal ou não é?" velho:-" pois mas o frigorífico não cabe na porta" eu:-" pois, como a maioria dos frigoríficos". Tem de entrar novamente inclinado. Estou eu do lado de cá a dizer ainda não passa, ainda não passa, ainda não passa. novamente com a MINHA ajuda conseguem por o frigorífico dentro de casa (4º vitória)

Mais um problema, mais uma porta. Esta bem larga, podia perfeitamente o frigorífico entrar de frente mas inclinado. velho:- "Vamos po-lo de lado pode ser que entre mais facilmente." (a 1ª porta que era a mais estreita não se lembraram disso e o problema até agora era a altura e não a largura) eu:- "de lado tem a mesma altura!!!" ( pessoas, eu sou burra, limitada mas quer me parecer que uma coisa sólida rectangular tem a mesma altura esteja de frente ou esteja de lado, mas posso ser só eu). Lá dançam mais um bocado com o frigorífico, lá o inclinam e o metem dentro da cozinha (5ºvitória- 50 minutos depois de chegarem)

O meu problema não era com os senhores, coitados, que fizeram um esforço enorme para meter o frigorífico cá dentro. Aliás tive imenso medo que o frigorífico caí-se em cima de um deles. O meu problema foi com a transportadora que tem que selecionar as pessoas para transportar certos tipos de coisas e têm de informar aos trabalhadores o que transportam e como devem ultrapassar obstáculos. Os senhores claramente percebiam tanto de colocar coisas grandes dentro de casas como eu percebo de moda que é nada.


terça-feira, 5 de agosto de 2014

Milka Dreams a adivinhar o futuro desde 19...

Estava eu no 2º ano de licenciatura, fui fazer a matricula e a faculdade decidiu mudar de banco para o BES. Quando cheguei a parte de pedir o cartão disse que não queria conta associada, visto que não possuía conta no BES e não queria abrir nenhuma. O rapaz jovem que me atendia apressou-se a chamar uma senhora mais velha, alguém com ar de que já sabe dar a volta as pessoas.

Senhora: Então não quer abrir conta?
Eu: Não.
Senhora: mas porquê?
Eu: porque são uns ladrões!! (assim curto e grosso)
Senhora (muito surpreendida, um pouco a gaguejar): Olhe que isso depois vai-se a ver e não é bem assim.



Viu minha senhora afinal depois é mesmo assim e ainda pior do que alguma vez eu pensei. 

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

E o Prémio Nobel da Estupidez vai para......

Mim.

Obrigado, minha gente. Agradeço mesmo do fundinho do meu coração.

Sabem eu sempre soube que era estúpida e pronto uma pessoa acostuma-se aprende a viver com isso é como ser muito baixinho ou ter o nariz torto. Também sempre soube que tinha assim uma espécie de dom de adivinhar coisas, pena que não escolho o que adivinho.
Pois que hoje foi o meu primeiro dia como varredora de ruas e vocês dizem "bem Milka é assim! a vida tá difícil, uma pessoa tem que fazer pela vida. Não há vergonha nenhuma em ser varredora de ruas (existe uma melhor palavra para isto?)" eu digo que "vocês tem toda a razão mas não ouviram a história toda por isso calem-se!"

Pois que sim hoje foi o meu primeiro dia como varredora de ruas mas sabem eu ganho 0 euros, nada, nicles, nothing, rien, nichts, 无 (significa nada em chinês).

PIOR, sim pode ser pior. Eu pago (transporte+ refeição) para ser varredora de ruas.

PIOR, sim pode ser sempre pior. Eu voluntariei-me para.

Digam lá que não mereço o prémio Nobel da Estupidez???

Acontece que me inscrevi para voluntária aqui na zona, só para não ficar em casa a vegetar,e quando me chamaram para fazer limpeza de espaços públicos eu pensei, ingenuamente, que isso significava andar a apanhar lixo nas matas ou a beira da estrada e pronto tudo bem eu até sou protectora do ambiente. Não pensei eu é que me iam por a varrer ruas em pé de igualdade com quem faz isto há anos com o simpático horário das 9h30-16h e a ganhar 0€ sem terem pelo menos a gentileza de me oferecer o almoço ou água.

Ah pah tão bom, então com este calor digo-vos que é somente não espetacular. Estou nada ansiosa pelos próximos dias.


domingo, 3 de agosto de 2014

Uma pergunta

Deixam o melhor para o fim ou consumem ao início?

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Coisas do fim do mundo-1

Ir a conduzir e ver uma senhora, na beira da estrada, a depenar um pato a favor do vento. 

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Saga da tese-17

Então Milka a tanto tempo que não dizes nada sobre a tese.

Bem então é assim, tenho estado tipo em banho-maria. Estou naquela fase em que aquilo que posso fazer, quando o orientador está a corrigir o texto, é tipo muito pouco mesmo muito pouco. E isto não tinha problema se o meu orientador não demora-se em média um mês para corrigir a tese. Ou seja tenho estado muito parada na tese. Na terça tinha uma reunião com o orientador, fiquei logo toda animada a pensar que era desta que íamos alinhar já os preparativos finais. Pois que cheguei a faculdade e fui informada que o meu orientador teve um problema de saúde e se encontra hospitalizado. Coitado não tem culpa mas agora vai ser impossível entregar a minha tese antes de setembro porque a faculdade fecha em Agosto, ou seja vou andar a remoer nisto mais uns tempos. Pelo menos agora não posso dar a desculpa que não tive tempo para fazer as coisas bem. 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Um inimigo chamado..

Agora que estou em casa, os dias que estou em casa, ganhei um inimigo. A cozinha mais particularmente o frigorífico que fica ali especado, misterioso quase a dizer vem cá ver o que eu tenho dentro. Engordo sempre nas férias por causa disto, um frigorífico à minha inteira disposição e a falta de melhor coisa para fazer uma pessoa come. Pior é que a minha cozinha não tem porta e por isso são muitos sítios da casa onde o vejo ali sereno como se não fosse nada com ele, muito senhor do seu nariz. É um malvado é o que vos digo. 

domingo, 27 de julho de 2014

O pior

de ser a mais alta e ficar atrás das outras meninas durante as atuações de dança.

É que vejo tão bem as asneiras que elas fazem.



Nota: Desta vez atuamos no cimento. Posso dizer que não é fantástico e que não dá dores mesmo nenhumas. 

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Então achas-te a praia?

Achei, quer dizer a minha mãe andava a procura de um especifica que íamos lá há 10 anos atrás e como está tudo tão diferente não sei se era a mesma.

Então e o que fizeste na praia? Então primeiro demorei uma eternidade a chegar lá e depois duas eternidades a tentar perceber qual era A praia e depois, bem depois, enrolei-me na toalha e dormi é que estava uma ventania que não se podia.

Então e deste o primeiro mergulho do ano? Estava ventania.

Então e estives-te lá muito tempo? Irra!! que são chatos, já disse que estava ventania.

Tudo dito né. 

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Amanhã

vou ter o meu primeiro dia de praia deste ano. Isto é, se a minha mãe souber o caminho. Estou inclinada a pensar que vou parar a Espanha mas sempre é uma coisa nova para ver. 

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Os adultos não fazem birra

Bem eu não sei que adultos vocês conhecem mas os que eu conheço fazem birra, começando por mim. A birra é que é um pouco diferente, em principio, não nos sentamos no chão a esmurrar o ar e a gritar nem choramos até os pulmões nos saírem pela boca mas fazemos birra por coisas estúpidas também. Normalmente fazemos birra pela mesma razão que as crianças, alguém não nos dá algo que queremos. Uma das birras mais recorrentes do meu namorado é quando falo ao telemóvel estando com ele, sabe-se lá porque o rapaz odeia que eu fale ao telemóvel se estivermos juntos. Claro que há excepções mas na maioria das vezes atendo o telemóvel e olho para ele e vejo a birra. Aquele ar de "pará de fazer isso". Eu costumo fazer birra quando alguém não se lembra das coisas ou quando as coisas são da responsabilidade de outra pessoa mas sobra para mim. Não fazemos birra da mesma maneira, uns amuam outros respondem mal, outros optam pelo silêncio ou simplesmente vão embora. As birras podem não ser sempre iguais e nem sempre com a mesma intensidade mas a verdade é que os adultos também fazem muita birra.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

4 anos

Namorado e eu fazemos 4 anos de namoro. Não se preocupem que não vou ser muito lamechas.

A verdade é que não sei bem como é que eu e o S. estamos juntos há 4 anos. Somos muito diferentes, temos maneiras diferentes de ver e viver a vida. Não somos opostos, não somos almas gémeas e não somos parecidos. Ás vezes irrito-me por gostar tanto dele, reconheço-lhe os defeitos coisas que me irritam mesmo muito e mesmo assim continuo a gostar dele e isto irrita-me. Irrita-me que o meu coração perceba qualquer coisa que o meu cérebro não percebe. É muito difícil imaginar um futuro com alguém tão diferente de nós mas o que interessa é o presente, o que me interessa é ser feliz agora e sou muitas vezes. Já passamos por coisas muito difíceis, temos fases más e fases boas e também fases assim-assim. Em 4 anos eu sinto que já devíamos ter evoluído mais como casal mas também sei que isso não foi possível. Ás vezes sinto que o amo mais e outras sei que ele me ama mais, por isso está equilibrado. Temos crescido como seres individuais e o S. com quem namoro hoje é diferente do S. que namorei há 4 anos atrás, tal como eu sou uma Milka diferente. Fomos acompanhando o crescimento um do outro e fomos também crescendo juntos, eu mudei algumas coisas por influência dele e ele mudou algumas por melguice minha. Existe porém um (vá são mais mas este nota-se bem) ponto em comum, somos os dois teimosos como o caraças. Aliás eu acho que namoramos há 4 anos, contra todas as probabilidades, simplesmente porque andamos os dois a teimar com isto. Vamos continuar a teimar??



ps. post agendado que fui namorar

quarta-feira, 16 de julho de 2014

10 anos de fim do mundo

Está a fazer 10 anos que me mudei para o fim do mundo. Eu que morava para os lados da Amadora, vim parar a um sitio sem esgotos, sem transportes, sem cafés ou supermercados. Não me lembro quando é que os meus pais decidiram comprar uma casa ou terreno mas lembro de andar a ver casas e terrenos. Lembro-me de uma casa enorme, abandonada, vandalizada, lembro-me que tinha uns vitrais com cores e que estavam partidos. Lembro-me da casa pequenina a beira da estrada que tinha um terreno tão a pique mas tão a pique que me lembro perfeitamente de estar cá em cima a olhar durante uns valentes 15 minutos a pensar "como raio as pessoas vão lá para baixo?" a única conclusão que cheguei é que iam a rebolar ou a escorregar. Lembro-me a primeira vez que percorri aquele que agora é o terreno onde vivo, percorri-o de uma ponta a outra com a avó, com erva a dar-me pelo peito (e não sou baixinha) caí numa ribeira que passa lá na ponta porque simplesmente não via nada.  Lembro-me da visita ao arquitecto, caraças pai e mãe deviam ter pensado melhor no assunto chegaram lá a querer coisas diferentes. Mãe queria dois andares, com o portão ao meio do terreno, uma garagem para quatro carros (viva a fartura), o máximo possível em madeira. Pai queria um andar, longe da rua de entrada, garagem para dois carros. Acabou por ter um pouco dos dois. Lembro-me quando começaram as obras, 3 homens da mesma família o avó, o pai e o filho. Lembro-me de virmos cá todos os fins de semana ver o progredir das obras, lembro-me de dormir ao sol nas placas de esferovite. Lembro-me de pensar que o meu quarto parecia pequeno, embora que na planta fosse o maior (vantagens de ser filha única). Lembro-me que depois de construída o meu quarto era efectivamente grande. Lembro-me de passarmos cá uma noite sem quase mobília nenhuma em que dormimos em colchões de ar na sala. Lembro-me de quando fomos comprar mobília e eu consegui trazer uns assessórios de graça. Lembro-me de passar a vir cá todos os fins de semana, 5 pessoas e 1 cão e 1 gata num carro mínimo mais as tralhas que tinham que vir atrás. A roupa que vinha suja à sexta e ia lavada e passada ao domingo, as compras, as coisas que ficavam cá e se estragavam durante a semana, daquela vez que a Milka não apareceu e ficou cá uma semana sozinha. Lembro-me que quando estava quase a terminar o 9º num jantar a mãe perguntou-me se queria mudar-me para cá ou ficar lá e eu sem pestanejar respondi que queria mudar para cá. Lembro-me que no último dia de aulas passei a tarde a carregar coisas de casa para o carro. Lembro-me do meu primeiro verão aqui, tinha 15 anos uma idade complicada. Os meus problemas de socialização e o facto de vir de um sitio tão diferente não ajudaram a integração. Lembro-me de ser gozada e as pessoas meterem-se comigo. Lembro-me de chorar porque não conseguia fazer amigos. Lembro-me de começar a escola e conhecer pessoas de outras freguesias e começar a integrar-me. Lembro-me de continuar a ser gozada pelas pessoas aqui da freguesia, vinha com elas no autocarro. Lembro-me que depressa arranjei namorado e isso foi um escândalo (tenho eu culpa que as pessoas daqui sejam parvas e não arranjem namorado). Lembro-me de me achar super importante porque esta gente só fazia era falar de mim (não devem ter vida interessante, tem que falar dos outros). Lembro-me dos bons momentos do secundário e de como as pessoas daqui passaram a ser insignificantes. E depois o tempo foi passando, com coisas boas e más até hoje que já estou a concluir o mestrado, que já ganhei e perdi amigos, que ainda não fiz um único amigo nesta terra de fim de mundo, que arranjei namorado e que acima de tudo não me arrependo de ter vindo para aqui. 

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A sério????

Desde que estou em casa que as coisas tendem a correr menos bem. Eu não sei se é tipo uma situação causa- efeito ou se é mesmo só uma onda de azar- Logo na primeira semana o meu pc teve que ser formatado (um dia sem ele) depois quando veio para casa não ligava a net (mais um dia para resolver o problema). tive que ir 3 vezes a loja.  Depois o meu telemóvel faleceu, toca de ir comprar outro (uma pessoa fica desempregada pensa logo é ir comprar coisas novas né?), quando cheguei a casa namorado não recebia as sms todas ainda andamos as voltas com isso, eu é que ainda não tive tempo nem paciência para ir a uma loja. Hoje, bem hoje recebi uma carta da segurança social a dizer que o pedido para o subsidio de desemprego foi indeferido. Amanha espera-me uma manhã na segurança social a tentar perceber por carga de água é que else não me querem pagar. Para não falar das visitas constantes ao veterinário. Hoje cheguei lá e o meu cão fez uma enorme cagadela, limpei aquilo com a toalha que levava com ele mas e o cheiro pessoas o cheiro não se limpa. Passei uma vergonha mas devo dizer que com tanta coisa já me passa um bocado ao lado. 

sábado, 12 de julho de 2014

Então já passou?

Passou um grande bocado da minha neura, estava em baixo um bocadinho deprimida novamente aquela miúda que pensa mal de si de 5 em 5 minutos. E depois fui a aula de dança e a professora fartou-se de me elogiar, o meu ego inflacionou-se um bocadinho e eu fiquei a sentir-me muito melhor. 

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Estou com a Neura

Ou com os azeites, sei lá. Sei que não me apetece ver ninguém, sei que tenho raiva de meio mundo mas muito mais raiva de mim. Só me apetece estar em casa sem ninguém para me chatear sossegada com meus maus pensamentos e com as dores de cabeça que eles me dão. Será pedir muito??

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Ser desinteressante

Sempre achei que era desinteressante e cada vez mais tenho mais certeza disso. Não sou espectacular numa área em particular, existem milhões de assuntos que não me interessam e que não sei nada sobre eles e depois tenho a mania de menina bem comportada (que normalmente tira a piada toda), gosto de cumprir as regras (talvez demasiado), não fumo, não bebo, não digo asneiras, não me produzo em sobremaneira, não conduzo rápido, não falo com estranhos, não gozo com os outros, preocupo-me com o ambiente etc... Uma sonsa portanto, uma pessoa que não tem nada de interessante para dizer. Não tenho histórias não engraçadas de bebedeiras nem daquela vez que fugi de casa porque nunca aconteceu, além de ser imensamente desinteressante tenho um problema de comunicação enorme. Aborrecem-me as conversas de xaxa e depois não consigo rir-me quando as pessoas acham que estão a contar alguma coisa mesmo fixe, como daquela vez que teve tão bêbado e foi contra um poste. Eu também já fui contra um poste e não estava bêbada estava só distraída. A família é enorme com uma convivência invisível (falo apenas com os meus pais e avós), amigos conto-os pelos dedos e muitas vezes falo com eles de tempos a tempos e os conhecidos passam por mim na rua e fingem que não me vêm. Posto isto, basta-me aceitar que irei morrer sozinha. 

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Sofrer sozinho não é igual a sofrer junto

Infelizmente o cão, que tinha com o meu namorado, morreu de doença. Quando o joe morreu foi uma coisa minha, um sofrimento meu que eu "decidia" como o vivia. Claro que o S. me apoiou e me ajudou mas quem determinava as coisas era eu porque o sofrimento era meu e não nosso como casal. Com este cão foi muito diferente, era um cão nosso e que apesar de viver na casa do meu namorado eu estava com ele quase todos os dias e contribuía para a sua vida de uma forma activa. Fomos nós que fomos com ele ao veterinário. Eu ainda no recobro do ano da morte do joe e depois mais uma morte, uma morte diferente. Infelizmente, o cão sofreu muito e o meu namorado assistiu a uma parte desse sofrimento e eu não. Foi um momento difícil para os dois, os dois nos sentimos culpados e os dois pensamos que íamos acabar, eu pensava que ele ia acabar comigo por não me apetecer levar o cão ao veterinário no sábado e ele pensou que eu ia acabar com ele porque agora já não tinha motivo para ir lá a casa. Não acabamos e a falar com ele é que percebi que também se sentia culpado. Foi difícil conjugar a nossa maneira de sofrer, somos diferentes e sofremos de maneira diferente e termos que sofrer juntos por algo nosso foi algo que tivemos de aprender a fazer em menos de um dia. Agora passado uma semana as coisas voltam a entrar na normalidade, não sei se sofremos juntos da forma correta (existe maneira correta de sofrer?) mas foi a maneira que arranjamos. Ambos sentimos uma perda, ambos sentimos culpa e ambos sentimos tristeza apenas não as evidenciamos da mesma maneira. 

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Eu pensava

que tinha apenas (e já é mau o suficiente) ficado sem trabalho mas não, virei prisioneira. Agora tenho que me apresentar na junta de freguesia de 15 em 15 dias como os presos com identidade e residência que têm que se apresentar na PSP.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Culpa

Definição wikipédia- se refere à responsabilidade dada à pessoa por um ato que provocou prejuízo material, moral ou espiritual a si mesma ou a outrem. O processo de identificação e atribuição de culpa pode se dar no plano subjetivo, intersubjetivo e objetivo.

Definião dicionário- Acto repreensível ou criminoso; responsabilidade; desleixo; delito. 

Definição Milka Dreams- Sentimento dizimador de que fizemos asneira; sensação frustrante de querer voltar atrás no tempo; incapacidade de perdoar a nós próprios ou também asneira que atribuímos a outro só para não nos sentirmos tão mal. 

terça-feira, 1 de julho de 2014

365 dias a contar

Já na altura que estava a terminar a licenciatura disse ao meu namorado que se ficasse sem trabalho por mais de um ano que emigrava, falava muito a sério era quase uma promessa. Entrei para o mestrado e em menos de um ano arranjei trabalho sem estar a procura. A minha mãe sempre se mostrou preocupada com meu o futuro que nem eu nem ela vimos e sempre me incentivou para ir para fora que numa das últimas conversas sobre isso prometi-lhe que se estivesse um ano sem trabalho que ia para fora. Como já tinha dito a mim mesma e ao meu namorado. A mãe impus uma condição, tinha de ser um trabalho de acordo com a minha classificação, caixa de supermercado, telemarkting, trabalhar no campo, limpezas e afins não contam. Não quero dizer que estes trabalhos não sejam importantes e nem significa que não trabalhe neles mas a minha mãe quer que eu trabalhe em algo para que estudei (não posso dizer que seja injusto). Esse prazo começa hoje, a partir de hoje tenho um ano para encontrar um trabalho de acordo com as minhas competências académicas. Um ano é muito tempo mas passa muito rápido. Neste momento estou mais concentrada em acabar a tese e a fazer uma formação que me inscrevi e por isso a procura de trabalho tem sido muito "ao de leve" depois de entregar a tese vou concentrar-me mais em encontrar um trabalho e depois logo se vê o que o futuro me reserva. 

segunda-feira, 30 de junho de 2014

E acabou-se o estágio

Hoje foi o meu último dia de estágio. Sou uma pessoa de ciclos que quando chegam ao fim, gosta de fazer uma retrospectiva perceber o que foi bom e o que foi mau. O que poderia ter feito mais e o que deveria ter feito menos. E fica o resultado de o meu primeiro trabalho a sério:

  • não caí (milagre)
  • não parti nada (2º milagre)
  • não estraguei nada (3º milagre)
  • não aprendi muitas competências técnicas (nem todo podia ser bom)
  • estive num ambiente de trabalho muito bom (arrisco-me a dizer 4º milagre)
  • o meu chefe não decorou o meu nome (se eu não adora-se o meu nome era capaz de culpar a minha mãe, mas assim culpo o chefe)
  • aprendi que as coisas não são assim tão simples e a partida uma coisa que consideramos má, pode ter coisas boas (não é um milagre mas é muito importante)
  • aprendi a ter uma opinião mais informada sobre um assunto um pouco sensível para as pessoas, incluindo para mim própria ( e sim a minha opinião mudou um pouco)
  • aprendi que muitas pessoas fazem mal o seu trabalho e que por isso, quando o nosso trabalho depende dessas pessoas, temos de saber dar a volta e saber nos proteger do mau trabalho que os outros fazem
  • vi que as pessoas são preocupadas mas também podem ser trapaceiras e mesmo sem escrúpulos
  • tive que trabalhar num sector com o qual não me identifico (considero que saí a ganhar)
  • estive num trabalho que pode ser considerado um emprego. pouco que fazer, pouca pressão, bom ambiente, salário razoável e perto de casa (provavelmente não terei mais a mesma sorte, 5º milagre)
  • trabalhei em algo que não tinha muito a ver com o meu curso
  • ouvi pessoas a oferecerem subornos ao meu chefe e depois a olharem para mim para ver se eu era de confiança ou não
  • foi um ano de grande crescimento e agora é dar o passo em frente. 
ps. post agendado