quarta-feira, 30 de abril de 2014

Eu:-Mãe, amanhã é feriado posso dormir até mais tarde?
Mãe:- Mais tarde!! que horas? 9h?
Eu (com ar meio sofredor): - sim, pelo menos até às 9h.
Mãe:- sim até às 9h, podes

Digam-me que 9h também é dormir até tarde para vocês só para eu não me sentir sozinha

terça-feira, 29 de abril de 2014

Quem é fofinha.. quem é?

Eu, pois claro. Como colega se vai embora, achei que não podia ir assim sem nada sem fazer algo de especial. Toca de comprar um postal e obrigar (eles fizeram de boa vontade) toda a gente a escrever qualquer coisinha, além disso vamos almoçar todos fora e também pensei tirarmos uma foto de grupo que não temos nenhuma. Eu ando em pulgas para lhe mostrar a surpresa, não me contem surpresas é que eu fico tão entusiasmada que é muito difícil disfarçar como se nada acontecesse. 

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Essa coisa chamada amor-9

Já há uns tempos tinha eu ido a casa de um amigo ter com ele, com o meu namorado e outro casal amigo (ainda não conhecia muito bem a rapariga). Os rapazes estavam a jogar PES a dois ou seja quando um perdia sedia a vez ao amigo que tinha ficado de fora. Eu já muito habituada a estes acontecimentos, em que os rapazes estão a jogar playstation e não vêm mais nada a frente, sentei-me a descansar um bocado e a aproveitar os momentos em não era a vez do namorado jogar. Não vos sei dizer muito bem quando é que começou a discussão do outro casal mas a rapariga estava chateada porque foi ter com o namorado e ele não lhe estava a ligar nenhuma. (como eu a compreendi, não é fácil sermos ignoradas mas enquanto eu já tinha resolvido isso com o meu namorado ela não) O rapaz estava calmo e a tentar levar aquilo na brincadeira mas a rapariga (15/16 anos) começou a fazer uma cena que eu nem em filmes vi. Falava alto a mandar vir com ele, a dizer asneiras, volta e meia ameaçava que se ia embora e abria a porta (acho que é importante referir que a mãe do meu amigo estava em casa a ouvir tudo e cada vez que a rapariga abria a porta, umas 6 no total, dizia ao filho para ele fechar a porta porque a rapariga deixava-a aberta), chamava-lhe nomes e depois beijava-o (vá se lá perceber as mulheres) chegou mesmo a atirar-lhe, várias vezes, com um casaco à cara acabando por o aleijar, e isto durou cerca de 20 minutos (sim, isso mesmo tiveram 20 minutos nesta cena). Eu completamente em choque só dizia para eles terem calma, namorado estava pior que eu só olhava com ar de reprovação e o dono da casa coitado dizia que estavam a agir mal (se fosse na minha casa, já estavam os dois na rua) lá foram para um quarto conversar e ela foi-se embora de vez. A cena foi horrível e fiquei extremamente chocada como é que pode haver casais que funcionam assim, aquilo foi tão mau que a mãe do amigo proibiu que a rapariga volta-se lá a casa (com toda a razão). Percebo que ela seja nova e que tivesse ficado magoada com a atitude do namorado mas chamava-o a parte e falava com ele ou então ia embora de vez e não fazia um escândalo na casa de outra pessoa. É que quando é na nossa casa é mau mas na dos outros é horrível.

Por incrível que pareça e tendo o rapaz perfeita noção do ridículo da situação (ele é que era nosso amigo por isso saiu pior na fotografia) não acabaram a relação logo ali resolveram fazer mais cenas entretanto mas essas já não foram à minha frente. 

sábado, 26 de abril de 2014

Mudas-te?

Muita gente diz que as pessoas não mudam. Eu sinceramente penso o contrário, isto não significa que mudem para melhor. As pessoas crescem vivem e experimentam e mudam, mudam de opinião, mudam a maneira de pensar, mudam a maneira de agir, mudam os sonhos, mudam os objectivos. Às vezes mudam porque querem e outras mudam por força das circunstâncias. Se forem ler os primeiros posts deste blog vão notar uma grande diferença. Agora tenho muito mais cuidado com a linguagem e com a ortografia, tento não escrever a primeira coisa que me vem a cabeça mas sim escrever de maneira que as pessoas percebam. Não foi só aqui que mudei, mudei na vida, mudei na postura e mudei na felicidade. Também já vi outras pessoas a mudar, umas mais dificilmente que outras e nem sempre para melhor é certo, mas mudam. 

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Más notícias

Então não é que pai foi despedido. Ainda no outro dia escrevi que tinha arranjado trabalho. É tão ridículo e uma coisa tão sem sentido que sinceramente é difícil de perceber. Na empresa para onde foi trabalhar existiam 3 turnos rotativos e assim sem razão aparente cancelaram um dos turnos e passaram a existir 2 turnos com horário fixo, como é óbvio não precisam de tanta gente e os mais novos na empresa foram despedidos (mais de uma dúzia). Aviso de 30 dias? Opah isso deve ser coisa do século passado. Efectividade? Deve ter ganho um novo significado no acordo ortográfico. Respeito? Se calhar ninguém lhes ensinou o que era. Todo o processo de modificação de funcionamento foi extremamente rápido e cheira-me que um pouco ilegal mas é naquela "não querem assim, há quem queira". O meu pai diz que os últimos dias foram uma tremenda confusão todos revoltados sem ninguém perceber o que se estava a passar mas com a crise as pessoas são "obrigadas" a sujeitarem-se a este tipo de comportamento por parte das empresas. O mais ridículo disto tudo é que andaram a ensinar o meu pai, ainda há menos de uma semana fez uma data de exames lá na cena da medicina do trabalho e depois despedem. Não percebo como é que as coisas numa empresa podem mudar tão radicalmente de um dia para o outro. A esperança é que se conseguiu uma vez pode ser que consiga novamente pelo menos pode acrescentar mais qualquer coisa ao currículo. 

terça-feira, 22 de abril de 2014

O amor mesmo...mesmo verdadeiro

Oiço e vejo neste mundo dos blogs muitas pessoas dizerem que o amor quando é verdadeiro ultrapassa tudo. Pois, eu não acredito nisto simplesmente porque não acredito que uma relação "saudável" sobreviva apenas de amor. Obviamente que o amor é importante mas numa relação seja ela qual for é preciso algo mais é preciso respeito, diálogo e outros predicados que mais ou menos equilibrados formam uma relação. Amamos pessoas diferentes de diferentes maneiras, o amor não é sempre igual e se para umas relações é necessário x para outras se calhar é necessário y. Mas o amor mesmo que verdadeiro só não chega

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Portanto não atrasa né...

Tinha consulta marcada para as 18h30, liguei as 10h a confirmar a hora e a perguntar se costumava atrasar. "não, não" foi o que me responderam. Eram 18h23 já eu estava na clínica toca de fazer a ficha e tal no fim de todo o processo diz me que vai demorar um bocadinho porque estão 3 pessoas à minha frente (UM BOCADINHO!! 3 pessoas= 1 bocadinho. tá certo) Eram 20h10 quando fui chamada para entrar. Tá visto que a minha definição de bocadinho não é a mesma que a da recepcionista.

sábado, 19 de abril de 2014

De quem??

Neste fim de semana prolongado eu e a mãe aproveitamos para fazer uma limpeza mais profunda à casa, ao limpar uma caixa encontrei uma prenda que fiz para o dia do pai há muitos anos atrás ainda andava eu no infantário. Fui perguntar ao pai se era para deitar fora se não para por onde.

eu:- olha é uma prenda do dia do pai
pai:- de quem?
eu:- bem não sei, quantas filhas tens? (que eu saiba sou filha única)
pai:- (ri-se) mas como é que sabes que é teu?
(viro-o ao contrário e tem lá o meu nome)
pai:- ah!! e lembras-te de fazer isso?
eu:- sim, mas já foi há muito tempo
pai:- não me lembro nada de ter visto isso mas mete no escritório.

Não sei se ria se chore. 

sexta-feira, 18 de abril de 2014

A pressão do facebook-2

Lá decidi criar um facebook. Como queria a coisa o mais privada possível e como não estou habituada a mexer naquilo pedi ajuda ao namorado. Ele só gozava comigo (epa vai acabar o mundo, vais destruir a tua vida) quando cliquei no regista-te fartou-se rir (iii agora a tua vida nunca mais será a mesma, perdes-te a tua privacidade) como se já não basta-se o drama que eu estava a fazer, sim porque tivemos mais de 10 minutos só para eu clicar no regista-te, ele não estava a ajudar. Passado 1h a mexer naquilo só vos posso dizer que não gosto daquilo, já o desliguei só para não cancelar já a conta. Não pôs informação quase nenhuma nem escola nem nada e já me apareceu pessoas que eu conheço, digo-vos que aquilo é pior que o FBI, a CIA, a NASA e essas coisas todas juntas.
 e senhores para verem o tamanho da minha pancada digo-vos que tive pesadelos com o facebook duas noites seguidas

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Essa coisa chamada amor-8

Mais uma vez, uma minha.

Vi o T. no primeiro dia de aulas do secundário, achei que ele era um miúdo estúpido e a coisa ficou por aí. No 11º ano através de amigos em comum conheci o T. que continuava um miúdo estúpido. Foi conhecendo o T., e a minha história com ele começou quando ouvi umas músicas no mp3 dele e depois pedi algumas para mim. Não sei qual foi o momento exato que me apaixonei por ele, nem sei quando é que me apercebi que estava apaixonada por ele. Sei que foi ele que me fez o pedido mais original para saber o meu número de telemóvel. Sei que os amigos dele me diziam para eu avançar que ele só estava a espera que eu desse um sinal. Sei que um dia ele disse que casaria comigo. Sei que muita gente pensava que éramos namorados, ao ponto de uma rapariga que gostava dele ter-me vindo pedir desculpa. Sei que um dia me deu um beijo muito fofinho na bochecha e me disse "gosto de ti". Sei que o T. era um rapaz estúpido, aquele tipo de rapaz que ao pé dos amigos é parvo, o "maior" e o gozão mas quando estava só comigo era um miúdo frágil com medo que o conhecessem. O T. construiu uma barreira tão alta à sua volta que ninguém conseguia ultrapassar. Sempre que tentava passar um bocado a barreira ele fugia e deixava me cá fora. Andamos no chove não molha mais de 3 anos. Eu gostava mesmo dele, não do miúdo muito estúpido que ele conseguia ser mas do rapaz impecável que era quando estava só comigo. Nenhum de nós deu sinais suficientes para o outro avançar. Durante 3 anos houve muitos carinhos, muitas festinhas e mãos dadas, muitas tardes passadas a conversa, muitas vezes que ele ficou comigo para eu não ficar sozinha, algumas mensagens que diziam mais do que pareciam dizer, houve zangas, houve um baile de finalistas, houve uma passagem de ano juntos, houve até um encontro oficial mas nunca houve um beijo na boca. Com o passar do tempo comecei a ficar cansada de não saber, cansada de não avançar, completamente apaixonada e com toda a parvoíce que isso traz muitas vezes mal dormia e mal comia por causa de algo que se passava connosco. Passava os meus dias a pensar no que dizer, a treinar conversas, passava o dia na esperança que fosse um dia diferente. Quando me convidou para o encontro pensei que seria o sinal porque esperava e foi um bom encontro mas não passou disso, eu percebia que ele estava a tentar mas que lhe custava muito dar o passo em frente. Completamente desesperada (e sim o termo é mesmo esse) decidi que chegava que eu não conseguia mais esperar. Fui ter com ele sem rodeios e disse-lhe que precisava de saber se ele gostava de mim, respondeu-me "não sei". Foi a pior resposta que me podia ter dado eu ia preparada para um não agora um não sei, pedi-lhe que não deixasse-mos de falar e disse-me que não íamos deixar. Nessa noite não dormi, cada vez que alguém dizia não sei eu arrepiava e estava completamente confusa sem mínima noção do que fazer. No dia seguinte enviei-lhe uma mensagem que não me respondeu, não desesperei pensei que precisa-se de tempo. Umas semanas depois encontrei-o na net e falei com ele normalmente ele respondeu-me friamente e foi-se logo embora, nesse dia chorei muito percebi que o tinha perdido. Quando nos vimos a primeira vez depois disso ele "desapareceu" no minuto que cheguei e cumprimentei as pessoas. Nunca mais falamos. Uns meses depois cheguei a mandar-lhe uma mensagem que ainda hoje me lembro perfeitamente o que dizia, no dia seguinte tivemos no mesmo café e durante uns minutos vi no rosto dele a vontade de vir falar comigo mas não o fez. Desde então o grupo de amigos dissolveu-se, desde então já quase caiu em cima de mim mas eu fugi antes que ele tivesse oportunidade de pedir desculpa, desde então já tivemos sentados lado a lado a rir das mesmas piadas mas sem nos falarmos, desde então algumas pessoas me disseram que ele não quer ouvir o meu nome, desde então eu avancei com a minha vida encontrei alguém que gosto muito e que também gosta de mim. O T. foi o meu primeiro verdadeiro amor e foi muito difícil ultrapassar um fim que não foi concluído, nunca soube se ele gostou de mim e se gostou porque nunca fez nada e se não gostava porque não me disse. Já passaram mais de 4 anos desde que deixamos de falar, não posso dizer que ele me seja indiferente até porque uma parte de mim vai sempre gostar dele, afinal ele foi o meu primeiro amor.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Boa sorte

A minha colega estagiária informou-nos que vai deixar o estágio quando lhe faltam menos de 4 meses para acabar. Recebeu uma proposta de trabalho, um trabalho mais dentro da área dela, mais perto da residência, com esperanças de futuro (algo que não temos onde estamos), com um contrato de trabalho normal incluído o direito a férias e respectivos subsídios, com melhor salário, mais desafiante e mais a ver com ela. Recusavam? eu também não. Claro que fico triste por ficar sem ela, é uma amiga que fiz ali e que sempre me ajudou e não me julgou pelas minhas diferenças. Em muitas coisas somos muito parecidas e em outras muito diferentes mas demos-nos sempre bem e sei que é muito graças a ela que o ambiente de trabalho é tão bom. Apoiou-me muito nas minhas dificuldades de socialização e a "enfrentar o mundo", em tão pouco tempo ensinou-me muito e isso não tem preço. A única coisa que lhe posso desejar é a maior sorte do mundo, que corra tudo pelo melhor e que a gente se veja por aí.

p.s: tenho até ao fim do mês para me habituar a ideia. 

terça-feira, 15 de abril de 2014

Saga da Tese-15

Tinha reunião marcada com o orientador. Organizei a minha vida consoante essa reunião, não marquei outras coisas por causa da reunião, marquei a pousada, fiz a mala, preparei a marmita para dois dias, agendei um post, disse ao chefe que ia sair mais cedo por causa da reunião e por acaso Só mesmo por acaso mandei um mail ao orientador a confirmar a reunião porque estava a estranhar ele não dizer nada. Nisto ele adia, diz que ainda não leu o meu trabalho e por isso não há nada para discutir, nem pede desculpa. Eu gosto muito do meu orientador e percebo perfeitamente que ele tenha imenso trabalho e não fiquei muito chateada de ele não ter lido o trabalho, agora não me avisar que não há reunião é um bocado falta de consideração. Por acaso lembrei-me de perguntar mas se não o tivesse feito ia me avisar quando? quando já tivesse a caminho ou depois de lá chegar. O homem tem o meu mail e o meu número telemóvel não custava muito avisar (com alguma antecedência de preferência) que não era possível haver reunião. Tive imenso trabalho para nada e por acaso ainda não tinha pago a reserva na pousada se não queria ver como era. 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

A pressão do facebook

Como já referi aqui várias vezes não tenho facebook, nunca tive. Ao início não criei mesmo naquela de perceber o que ia sair dali, passado muito pouco tempo comecei ouvir coisas que não me parecia de pessoas racionais (aí ele mudou o estatuto para solteiro que horror, aí ela pós um gosto na foto de um gajo, ah aquela gaja publicou uma foto minha, ah não sei como não tens facebook para saber o que o teu namorado anda a fazer) depois começaram a surgir noticias de pessoas que perdiam o emprego, que perdiam as suas casas, as suas relações tudo por causa do facebook e isso sinceramente assustou-me. De seguida apareceu a moda das pessoas estarem obcecadas com uma quinta online (aí tenho que ir colher morangos, tenho que ir plantar cebolas) pessoas arranjem uma quinta a sério que dá muito mais jeito. Depois a conversa do "não tens facebook, não existes!" ora bolas, eu pensei que para existir bastava nascer e tanta gente a dizer "tens que criar um facebook" que basicamente embirrei. Decidi ser uma contra corrente e não criar facebook. O meu Pai praticamente obrigou-me a criar um quando andava a procura de trabalho (há montes de anúncios no face, estás a perder oportunidades e contactos, aquilo é um centro para te publicitares) calha bem que eu não vendo nada mas na pressão criei o likedin a rede social "profissional" e digo-vos muito sinceramente que me doeu fisicamente a fazer aquilo. O likedin até agora não me trouxe nenhum contacto de trabalho nem nada de mau, por isso tudo bem. Quando entrei no ginásio comecei a pensar em criar um facebook porque o ginásio não tem site e todas as informações são dadas no face e eu não conseguia saber delas mas a minha embirração tem levado avante. Na última aula de dança a professora informou-nos que vamos ter mais um espetáculo (3 marcados neste momento, eu só danço há 3 meses pessoas tenham calma) e que ia criar um grupo no face para podermos combinar ensaios, saber as roupas que temos de trazer e essas coisas. Digamos que percebo perfeitamente a facilidade que o face pode trazer neste caso e que também poderá servir para publicitar o nosso grupo de dança. Digamos que também fiquei basicamente obrigada a criar um face e que isso está me a custar a alminha toda.

a única coisa que me acalma é que aquilo se pode desactivar certo?


ps: post agendado 

domingo, 13 de abril de 2014

Um jantar de aniversário de um amigo ao sábado e um almoço de aniversário da avó ao domingo. Em menos de 24 horas comi "porcarias" (doces, fritos, coisas boas mas que fazem mal) para o resto do mês.

E a avó ainda me deu chocolates por causa da Páscoa, esta gente dá cabo de mim. 

sábado, 12 de abril de 2014

Abelha no carro

No outro dia vinha a conduzir para casa e ouvi um "pac" logo a segui vejo uma abelha na minha perna. Isto foi o que se passou na minha cabeça:

não entres em pânico, não te mexas.
Olha para a estrada
Porque é que ela não voa.
Oh coitadinha ficou magoada.
Não te mexas
Olha para a estrada
Onde ela foi
Olha para a estrada
E se ela me pica
Não te mexas
É melhor parar o carro
Ah tás aí (no banco no meio das pernas)
Fica aí quieta
Não te mexas
Olha para a estrada.

Quando cheguei a casa pos-a no chão ao pé da erva e desejei-lhe sorte. Pelo menos não fui picada e consegui manter a calma. As abelhas só picam se sentirem ameaçadas por isso se uma pousar em cima de vocês não desatem aos gritos e a enxota-la. Se forem a conduzir e entrar uma, se voar mantenham as janelas abertas que ela irá embora, se não voar podem parar o carro com segurança e tira-la de lá. Não entrem em pânico e não tirem os olhos da estrada. 

sexta-feira, 11 de abril de 2014

O Adrian não morreu

Li hoje que a Sr. Sue Townsend morreu. Não costumo falar de famosos que morrem mas este é me muito familiar. Na enorme tentativa da minha mãe para que eu gosta-se de ler (sorry mãe mas não resultou), deu-me um livro que já vinha dela, "O Diário Secreto de Adrian Mole aos 13 anos e 3/4", eu devia ter a idade do Adrian quando li a primeira vez o seu diário. O Adrian era tão parecido comigo e tão diferente, tão rapaz e tão sentimental. Li os restantes diários do Adrian mas o primeiro confesso que é o meu preferido. Já o li, mais do que uma vez e aprendo sempre coisas novas com o Adrian. O Adrian foi meu amigo mesmo que ele não saiba, acompanhei as suas conquistas e as suas derrotas e torci muito por ele, pensei mesmo que ele ia ficar com a sua querida Pandora. O Adrian cresceu, tornou-se num adulto sem estabilidade (como acontece na realidade), trabalhou muito, amou muito e sofreu muito. A sua criadora (impostora para Adrian) Sue Townsend morreu hoje mas Adrian vive para sempre. 

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Quieta estás melhor

Doí-me as costelas não sei bem porque mas custa-me a respirar e tudo e só para melhor hoje escorreguei e dei um grande mau jeito nas costas apanha-me as costas, cu e perna. Não sei qual deles me doí mais, estou a pensar que amanhã tenho dança e não me devo conseguir mexer. Quietinha é que estou bem 

terça-feira, 8 de abril de 2014

Ser sexy

Acredito que qualquer mulher possa ser sexy mas enquanto para algumas é algo natural e espontâneo para outras é mais complicado (tipo para mim). Se calhar vamos primeiro a definição de sexy, para alguns tem a ver com a roupa (justa, elegante, adequada a pessoa), para outros têm a ver com a atitude (a firmeza no pisar, a segurança no olhar, a elegância dos gestos), para mim é mais a segunda embora que possa ser acompanhada com a primeira. Eu não sei ser sexy, não quer dizer que não consiga mas preciso de ajuda para aprender a se-lo. Ser sexy tem muito a ver com a confiança e a auto-estima que cada pessoa têm, ora pois são duas coisas que me faltam. Acho que ser sexy é importante, tanto para uma mulher se sentir bem consigo mesma mas como pela capacidade de transmitir esse sentimento. Esta questão anda na minha cabeça porque a professora de dança está sempre a chamar-nos a atenção que temos de ser sexy, não me diz só a mim mas sendo eu a mais velha, sinto que já o devia saber. A atitude que se põe na dança é tão importante como respeitar os tempos. A atitude muda de tipo de dança para tipo de dança, um ballet pede uma atitude serena e elegante enquanto que um hip hop pede energia e vivacidade, um tango pede firmeza e sensualidade e por aí adiante. Quando a professora refila connosco só penso que tenho vergonha de ser sexy, que coisa estúpida né? Tenho tanta vergonha de ser confiante e gostar do meu corpo e ter aquela coisa " anda cá a ver o que te faço" que não o faço e a barreira para o conseguir fazer é enorme. Esta também é uma razão porque quero dançar, ensina-me a ser sexy e exigi que deixe ter vergonha do meu corpo. 

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Som..1...2..som

Já a algum tempo que eu e a minha colega de trabalho notamos que o nosso chefe de departamento fala muito alto ao telemóvel, é curioso porque só o faz ao telemóvel e não normalmente. A mim dizem-me que falo sempre baixo, o meu namorado pede me constantemente para falar mais alto e a minha mãe apanha muitos sustos comigo porque não me ouve (além de falar baixo, parece que me desloco silenciosamente). Eu acho que falo normal mas sei que não gosto muito quando as pessoas falam alto e oiço bem (as pessoas que ouvem mal tem tendência para falar mais alto) por isso talvez tenha tendência para falar baixo. A questão é que muitas vezes se as pessoas não disserem nada nós não sabemos se estamos a falar alto ou baixo e isso ajuda muito, desde que dissemos ao chefe ele tem controlado mais a sua voz ao telefone e eu tento falar mais alto. Por isso se o volume de quem fala com vocês não é adequado digam-lhe na hora, é mais fácil. 

domingo, 6 de abril de 2014

Filmes e se..

Gostava que fosse possível ver os "e ses" da minha vida em filmes de 1h30. Não é que não goste da minha vida como ela está agora porque gosto muito, sou bastante feliz e acho que tenho feito um bom percurso de vida e não me arrependendo assim de nada em especial. Mas sou uma curiosa e gostava de ver como seria a minha vida nos diferentes "ses" que já ocorreram. Esses filmes seriam desde o momento em questão até a idade  actual mostrando as cenas mais importantes e marcantes. Por exemplo gostava de ver os filmes:

- Se tivesse tido um irmão ou uma irmã
- Se não tivesse o joe aos 6 anos
- Se tivesse tido aulas de dança desde pequena
- Se não tivesse mudado de casa
- Se tivesse entrado na 1ª opção da minha candidatura para a licenciatura
- Se naquele dia que um certo alguém me disse não sei, tivesse dito que sim
- Se disse-se que não quando o namorado me pediu em namoro
- Se tivesse ido em Erasmus

Não sei até que ponto a minha vida seria diferente nalguns ses, quem sabe se eu não mora-se aqui poderia conhecer o meu actual namorado noutro sítio e em outro momento das nossas vidas. As coisas são como são mas isso não quer dizer que eu não tenha curiosidade em saber como poderia ter sido doutra maneira, serei a única?

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Pai quer comprar um carro porque diz que os que temos estão todos a morrer. Ao jantar falava sobre isso e trocavam (ele e mãe) opiniões sobre que tipo de carro comprar.
Pai olha para mim:- "não gostas dos ...(marca de carro que não me paga para lhe fazer publicidade)"
eu:- "Eu não quero um carro novo, porque eu vou ganhar um audi"

É tudo uma questão de confiança senhores!!

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Boas notícias-2

Felizmente, namorado arranjou trabalho. Estou tão contente por ele, estava em casa "sem fazer nada" (sem trabalhar ou estudar) há mais de 1 ano e meio. É um estágio como eu, ou seja é só um ano mas para mim e para ele é muito senhores. Nem sei explicar o alívio que sinto por ele ter arranjado alguma coisa, não só pela sanidade mental dele mas por nós como casal. Infelizmente a família do S tem algumas dificuldades económicas e isso refletia-se também na nossa relação. Não vou dizer que é muito giro não poder sair quando nos apetece, não vou dizer que é brutal não poder ir ao cinema todos os meses, não vou dizer que amei todos os sacrifícios que o vi fazer e aqueles que fiz ao lado dele porque isso seria mentira. É verdade que o dinheiro não traz felicidade mas a falta dele traz muita infelicidade. Aquela história de amor e uma cabana é muito gira mas a verdade é que as coisas não funcionam assim. Só espero que lhe corra tudo pelo melhor e que goste daquilo que vai fazer e que este seja um passo em frente para todos. 

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Alguém sabe?

A diferença entre Tese e dissertação? O meu orientador diz que tese é de doutoramento e a dissertação é de mestrado e efectivamente no meu plano curricular diz dissertação. (eu estou no mestrado mas digo sempre tese porque é mais simples) Mas a verdade é que ao fazer o meu trabalho já li algumas teses de mestrado e dissertações de doutoramento, por isso fico sempre baralhada e sem conseguir perceber qual é a diferença. Alguma alma ajuda?