segunda-feira, 30 de junho de 2014

E acabou-se o estágio

Hoje foi o meu último dia de estágio. Sou uma pessoa de ciclos que quando chegam ao fim, gosta de fazer uma retrospectiva perceber o que foi bom e o que foi mau. O que poderia ter feito mais e o que deveria ter feito menos. E fica o resultado de o meu primeiro trabalho a sério:

  • não caí (milagre)
  • não parti nada (2º milagre)
  • não estraguei nada (3º milagre)
  • não aprendi muitas competências técnicas (nem todo podia ser bom)
  • estive num ambiente de trabalho muito bom (arrisco-me a dizer 4º milagre)
  • o meu chefe não decorou o meu nome (se eu não adora-se o meu nome era capaz de culpar a minha mãe, mas assim culpo o chefe)
  • aprendi que as coisas não são assim tão simples e a partida uma coisa que consideramos má, pode ter coisas boas (não é um milagre mas é muito importante)
  • aprendi a ter uma opinião mais informada sobre um assunto um pouco sensível para as pessoas, incluindo para mim própria ( e sim a minha opinião mudou um pouco)
  • aprendi que muitas pessoas fazem mal o seu trabalho e que por isso, quando o nosso trabalho depende dessas pessoas, temos de saber dar a volta e saber nos proteger do mau trabalho que os outros fazem
  • vi que as pessoas são preocupadas mas também podem ser trapaceiras e mesmo sem escrúpulos
  • tive que trabalhar num sector com o qual não me identifico (considero que saí a ganhar)
  • estive num trabalho que pode ser considerado um emprego. pouco que fazer, pouca pressão, bom ambiente, salário razoável e perto de casa (provavelmente não terei mais a mesma sorte, 5º milagre)
  • trabalhei em algo que não tinha muito a ver com o meu curso
  • ouvi pessoas a oferecerem subornos ao meu chefe e depois a olharem para mim para ver se eu era de confiança ou não
  • foi um ano de grande crescimento e agora é dar o passo em frente. 
ps. post agendado

domingo, 29 de junho de 2014

Muito para dizer

mas pouca força para o fazer. 

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Um ano depois

Disto. Lembro-me perfeitamente disto e disto (este então, já não me lembrava que tinha escrito e quando pensei no texto e depois vim a procura aquilo que escrevi na altura era igualzinho o que pensava agora em escrever). Lembro-me perfeitamente do cheiro do chulé dele ( opah eu gostava muito do cheiro do chulé dele), lembro-me dos olhos de pessoa, lembro-me de quando ele foi mordido por um cão enorme e me seguraram para não ir lá, à segunda consegui salva-lo. Lembro-me de quando fui para um campo de férias e a mãe ao telefone dizer que ele não comia e lembro-me quando cheguei e peguei nele me virou a cara naquela "estou chateado contigo". Lembro-me que das outras vezes que fui para fora, que a mãe punha o telefone ao pé do ouvido dele e eu falava com ele. Lembro-me de como adorava tomar banho e andar de carrinho de mão ou de como nos primeiros meses vomitava sempre que andava de carro. Lembro-me de quando ele entrou na minha vida. Lembro-me da festa que lhe fiz aos 17 anos e a que queria fazer aos 18. Lembro-me como era ciumento e não deixava que ninguém me tocasse se ele estivesse ao meu colo. Lembro-me de tantas sestas. Lembro-me que nem todos o conheceram . Essencialmente lembro-me de um grande amor, um amor enorme que para alguns é incompreensível. Passado um ano também me lembro das coisas más mas essas não quero lembrar. 

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Segurança-2

Depois disto e de pensar mais um pouco no assunto e vendo outros comentários, fez-me pensar nos transportes públicos. Os transportes públicos na sua larga maioria não possuem sistemas de retenção de qualquer espécie e se levarmos uma criança num autocarro não nós põem a disposição uma cadeirinha com cinto. Quantas e quantas vezes vão crianças em pé ao lado dos pais.  E os deficientes. Caraças deve ser um pesadelo para um deficiente seja paraplégico, cego ou outra coisa andar num transporte público. Uma cadeira de rodas deveria ser presa algum sítio no autocarro e um cego sabe lá onde se segurar ou em paragem é que está. Verdade seja dita que em todos os acidentes que já ouvi falar de transportes públicos nunca ouvi falar que as pessoas ficaram feridas por não levarem cinto de segurança. Ou seja nos transportes públicos, "fornecidos" pelo estado e pagos por todos nós a segurança é um bem com muito a desejar e se houver algum problema dificilmente o estado se responsabilizar-se-a (não sei se é assim que se escreve) pelo mesmo. 

terça-feira, 24 de junho de 2014

Segurança

Hoje li isto, li com muita atenção e li alguns dos comentários concordando mais com uns do que com outros. Achei alguns comentários um bocadinho exagerados em relação a segurança rodoviária, não tendo eu filhos posso me vir a arrepender do que vou dizer, mas mães que não deixam os filhos ir a visitas de estudo porque os autocarros não têm as condições de segurança ideias parece um pouco exagero. Eu sinceramente não sei qual criança ponha na cadeirinha se o meu filho ou o filho de alguém mas tenho quase a certeza que na possibilidade de trazer a criança ou deixa-la lá sozinha, a preferia trazer. Posto isto só me fez lembrar uma vez cá pelo fim do mundo quando vi uma senhora numa moto, tipo vespa, com uma criança de 4/5 anos a frente dela, ela levava uma mão no guiador e outra a segurar a criança. Isto sim é falta de segurança rodoviária.

domingo, 22 de junho de 2014

Há coisas que não mudam

Milka dreams (adoro falar na 3ª pessoa) vai a um jantar de um amigo e não conhece a maioria das pessoas que estão presentes mas lembra-se do seu antigo grupo de amigos e dos jantares que faziam. O que mudou: somos 4/5 anos mais velhos. O que não mudou: O pessoal continua sem saber beber. 

sábado, 21 de junho de 2014

Voltam a fazer o mesmo

Eu sou uma pessoa preocupada com o ambiente e tal aquelas coisas das energias renováveis e sustentabilidade (ui que palavra tão grande). Aquelas coisas que toda a gente diz que é muito importante, porque bem se não tivermos planeta ainda não temos para onde ir, mas que ninguém se preocupa muito. Passando o desabafo, a verdade é que tento na minha vida ajudar o ambiente o melhor que posso e sei, não sou fundamentalista e sei que podia fazer muito mais, pois que podia mas o ideal é encontrar um equilíbrio entre o conforto e o consumismo.

 Bem mas indo aquilo que quero mesmo dizer. Quando comecei a trabalhar onde trabalho, uma das primeiras coisas que reparei é que não faziam reciclagem (para mim o básico dos básicos para qualquer família ou instituição) e em jeito de iniciativa perguntei ao chefe se não era possível colocar uns caixotes para separar o lixo, nem seria preciso comprar só estipular o que ia para cada caixote. Disse-me que não valia a pena, que ninguém ia fazer isso e eu teimosa como um burro decidi então trazer comigo (sim, isso carregar lixo para casa) pelo menos os resíduos de papel, visto que sendo um escritório é o que se produz em maior quantidade. E assim foi, ao longo deste ano tenho trazido comigo a maioria das caixas e papeis que iriam para o lixo. Trago-os para casa porque me dá mais jeito e as vezes fazem-me falta jornais e claro que ao longo deste tempo ouvi os meus pais queixarem-se por trazer lixo para casa mas ontem quando trouxe mais uma caixa (provavelmente a última) cheia de papel o meu pai perguntou :" Então quando te fores embora vão fazer o que? vão ficar com o papel lá armazenado" e eu respondi-lhe: "Não, voltam a fazer o que faziam antes e metem no lixo normal".

E assim que o nosso país não avança porque uma pessoa só por mais que queira dificilmente faz a diferença. 

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Boa acção

Hoje já fiz a minha boa acção da semana. Quando vinha para casa o carro da frente abrandou e depois desviou-se e seguiu, foi aí que vi um mini-animal. O carro atrás de mim ia ultrapassar-me e eu fiz sinal para esperar e a senhora lá viu que estava um mini-animal na estrada e riu-se. Eu saí do carro peguei em mini-animal (um porco espinho, felizmente tinha o casaco e consegui proteger as mãos) e coloquei-o num sitio mais seguro. Voltei para o carro e fomos todos embora.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Nem para despedir

Este é o meu último mês de estágio e apesar de ter 80% de certeza que não me iriam fazer um contrato quis ter 100% certeza para poder organizar as minhas coisas sem surpresas. Fui falar com o chefe e ele disse que tinha de pensar. Hoje entra no gabinete e pela milonésima vez engana-se no meu nome. Vamos imaginar que me chamo Milka ele trata-me sempre por Minie, ou seja parecido mas não o meu nome.

Chefe máximo: " Minie!!"
eu- olho
chefe departamento: "Ainda não acertou no nome dela."
Chefe máximo:" Ah pois, Milka. Isto é pa acabar este mês, vamos tentar por outro estagiário."

Nem para me dizer que não vai fazer contrato acerta com o nome, ao fim de um ano não acerta com a porcaria do meu nome. O meu namorado já me disse :" no último dia vais e dizes car@sxxx o meu nome é MILKA e não Minie foxxx-se". Claro que não o vou fazer mas que é triste e irritante isso é. 

segunda-feira, 16 de junho de 2014

É engano

Aquele programa novo da sic "o poder do amor" eles enganaram-se no nome aquilo é " o poder da estupidez". 

sábado, 14 de junho de 2014

Ciúmes

Definição wikipédiaDe acordo com os psicólogos israelenses Ayala Pines e Elliot Aronson, ciúme é "a reação complexa a uma ameaça perceptível a uma relação valiosa ou à sua qualidade." . Provoca o temor da perda e envolve sempre três ou mais pessoas, a pessoa que sente ciúmes - sujeito ativo do ciúme -, a pessoa de quem se sente ciúmes - sujeito analitico do ciúme - e a terceira ou terceiras pessoas que são o motivo dos ciúmes - o que faz criar tumulto.
Segundo a psicóloga clínica Mariagrazia Marini, esse sentimento apresenta caráter instintivo e natural, sendo também marcado pelo medo, real ou irreal, vergonha de se perder o amor da pessoa amada2 . O ciúme está relacionado com a falta de confiança no outro e/ou em si próprio e, quando é exagerado, pode tornar-se patológico e transformar-se em uma obsessão.

Definição dicionário- zelos amorosos; emulação; inveja
Definição Milka Dreams- Sensação visceral de desconfiança e medo; confiou em ti mas estou atenta; aí daquela gaja que se estique mais

http://ciumes.com/ - site dedicado aos ciúmes

Espero que ajude..

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Não é preconceito

mas não consigo deixar de me rir ao ver um adulto vestido de escuteiro, e eu que não me riu quando as pessoas caem.


quinta-feira, 12 de junho de 2014

Alguma coisa está mal

Estamos em junho, está finalmente um calor do catano e eu ainda tenho na minha cama o edredon de penas e o cobertor de pelo de carneiro e sim estão os dois sobre mim.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Coisas que parecem boas mas na realidade não são

Hoje a minha mãe tosquiou o Igor (novo cão). Eu saí de casa quando o processo ainda ia a meio e por isso só vi quando cheguei a casa. Quando o vi a correr na minha direção vi o Joe. O igor está igual ao joe quando este era tosquiado. Parece estúpido mas a verdade é que me está a fazer uma certa confusão, não é que não seja bom ver o joe, porque é mas não é ele, é o igor e se há coisa que eu não gosto é de andar a confundir coisas. O joe é o joe e o igor é o igor, o que vivi e senti com um é diferente do que vivo e sinto com o outro e estar a ver o joe no igor faz me sentir estranha. Não sei bem explicar sei que pode parecer parvoíce da minha parte mas preferia que a minha mãe não o tivesse tosquiado. 

segunda-feira, 9 de junho de 2014

O factor "C"

Não me enganei é mesmo do factor C que quero falar e não do programa televisivo factor X. O factor C para quem não sabe, significa factor Cunha. O factor C é muito importante no nosso país, quantas e quantas histórias já ouvimos de "tachos", favores, cunhas e por aí adiante. O factor C funciona basicamente em alguém nosso conhecido nos oferecer um trabalho ou recomendar-nos à alguém para um. Quanto melhor/ mais próxima for a relação entre o intermediário (factor C) e o decisor (pessoa que vai contratar) maior será a probabilidade do desempregado ter trabalho.

Percebo o factor C? Pois, que percebo. Tivesse eu oportunidade de criar trabalhos a ver se não pensava primeiro em pessoas conhecidas para os mesmos. O factor C até mostra uma certa preocupação/solidariedade com pessoas conhecidas.

Sou a favor do factor C? Depende, sou a favor se a pessoa em questão for adequada ao serviço. Sou contra se a pessoa for um zero à esquerda naquilo que vai fazer.

Já tiveste factor C? já, sim. Trabalhei um mês no verão na empresa onde a minha mãe (factor C) trabalha.

Serias capaz de ter factor C? Olá!! tipo acordem! estão bem a ver o país onde moram é que de outra maneira dificilmente arranjam qualquer coisa. É claro que seria capaz mas iria me esforçar o triplo para saberem que mereço por mérito próprio estar lá.

Uma pessoa deve ter vergonha de estar num sitio por factor C? Sim se não souber fazer o seu trabalho de uma maneira competente. Se for um bom trabalhador, os outros com dor de cotovelo é deixa-los com dores.

Como ter bons factores C? Pois, gostava eu de saber. às vezes uma pessoa tem sorte e nasce numa família que já tem factor C outras têm a ver com os contactos que a pessoa faz ao longo da vida. Para as pessoas com dificuldades de sociabilizar (tipo eu) é capaz de ser mais difícil.

domingo, 8 de junho de 2014

Aquele momento!!

em que olhas pela janela do quarto e vês uma galinha a correr feita parva porque tem um saco de plástico preso na pata e acha que está a ser perseguida.


Juro que, apesar estar de volta da tese há umas valentes horas, aconteceu. Não foi uma alucinação.


sexta-feira, 6 de junho de 2014

Questão??

Uma relação que já não tem por onde evoluir/ melhorar é uma relação perfeita ou uma relação acabada?

quinta-feira, 5 de junho de 2014

De pequenina nasce o exagero

Na primária foi nos pedido para escrever uma composição sobre os avós, passado pouco pouco tempo os meus pais foram chamados à escola por causa da composição. Eu pensei " eh lá, devo ter escrito uma coisa mesmo fixe, sou o próximo Saramago até nem gosto de pontuação ". Pois mas não basicamente os meus pais foram acusados de negligência e porquê, perguntam vocês. Bem porque eu sou uma pessoa sincera desde pequenina mas sou capaz de ter enfatizado demasiado a parte que as minhas avós me enchiam de comida. Pessoas eu era a neta mais nova, a única neta do lado paterno recebia os mimos todos, as minhas avós só me davam a comer o que gostava e depois arranjavam aquilo tudo para mim como se eu fosse um bebé. A minha avó paterna cortava-me a fruta em pedacinhos e ponha cubos de queijo e marmelada (hum... como eu ainda adoro isto) e eu escrevi isso mesmo que elas me enchiam de comida e me arranjavam as coisinhas todas ao contrário dos meus pais que me davam comida mesmo que eu não gosta-se e me davam a fruta para eu comer mas não a arranjavam para mim (tinha que fazer as coisas por mim). Pois que a professora interpretou aquilo como se os meus pais não me dessem de comer. Eu fiquei horrorizada, não foi nada disso que quis dizer. Os meus pais passaram uma vergonha e eu comecei a ter que ter mais cuidado com o que escrevia. 

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Essa coisa tão porreira dos estágios profissionais

Pois que agora virou moda fazer um estágio profissional, quase todos os anúncios de trabalho pedem alguém que possa fazer estágio. Antes disto virar moda já eu estava num estágio (sempre na vanguarda, eu). Pois que é tão fixe as empresas não pagarem nada por pessoas e repito pessoas que estão lá a trabalhar, é tão mas tão fixe que as empresas agora não querem outra coisa e aquilo vira uma roda viva saí um, vem outro e assim sucessivamente até gastar todas as opções disponíveis. Conheço várias pessoas em estágios destes além da minha experiência pessoal (que tendo em conta o que oiço, é fantástica) e por isso parece-me importante referir algumas coisas. Sou capaz de apostar que 70% dos estagiários estão a fazer algo que não é bem a sua área (estagiário é pau para toda a obra), muitos estagiários são humilhados, pressionados, mal tratados, são tratados como lixo. Estagiários que como eu ficaram esperançados por uma oportunidade neste país de treta. É que as empresas são pobres e mal agradecidas, têm a oportunidade de ter alguém a custo zero mas então isso é pouco vamos lá explorar a criatura e coloca-la a fazer o trabalho de 3 pessoas e vamos nos divertir e chamar-lhe uns nomes e dizer-lhe que é incompetente e vamos mandar fazer a mesma coisa 30 vezes e já que estamos nisto até damos um empurrãozinho quando o estagiário leva a bandeja dos cafés. Depois há os sortudos, como eu (tenho eu lá culpa de ter sorte) que até vão para um sítio porreiro que até nem fazem uma coisa bem na sua área mas como o ambiente de trabalho é bom e não existe pressão nem humilhação, até podem ficar contentes de alargar horizontes (eu fiquei).


terça-feira, 3 de junho de 2014

Isto dos blogs-3

Anda um reboliço no mundo dos blogs, ás vezes acontece eu vi e pensei mas está gente tem tempo para isto. É que vai-se haver o pessoal nos blogs é tudo muito sincero e honesto e diz o que pensa assim como se não fosse nada. E goza, mal-trata e falta ao respeito de outras pessoas. Eu já vi coisas deprimentes escritas neste mundo mas vi não gostei e ignorei, segui em frente. A maioria das pessoas não, vê não gosta então toca de dizer mal. É que isto deve levar tempo. O pessoal nos blogs é muito hostil dizem tudo o que lhes apetece porque estão protegidos por um ecrã e muitas vezes por um nickname. Falo de mim também, obviamente que digo aqui coisas que não digo ao vivo mas é raro. Ah dizes isso porque não gozaram/ falaram mal contigo/de ti, bem é verdade que isso (que eu tenha reparado) ainda não aconteceu mas já gozaram comigo ao vivo e a minha postura foi sempre ignorar é que a responder estou a dar-lhes uma importância que eles querem mas não merecem. 

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Coisas importantes

Hoje ao almoço enquanto via televisão percebi (quer dizer eu já sabia mas é sempre possível uma pessoa surpreender-se pela negativa) aquilo que damos importância neste país. Estiveram os 3 canais generalistas portugueses em simultâneo a acompanhar a viagem da selecção até ao palácio de Belém e a respectiva recepção do Presidente e a coisa durou mais de 20 minutos. Ontem aconteceu isto que me parece de muito mais valor, de muito mais importância até porque o Campeonato foi realizado cá. Falaram disto, eu não vi em nenhum jornal soube porque ontem vi a performance dela na RTP 2 e não desliguei enquanto não soube como a coisa corria e bati palmas quando vi que ganhou e chorei um bocadinho quando ela chorou a ouvir o hino cantado pelo público. Portugal ganhou três medalhas no campeonato de ginástica sendo uma delas de ouro e isso não valeu nem um minuto de noticia mas a selecção de futebol (que obviamente tem o seu valor) vale mais de 20 minutos e ainda nem sequer estão a jogar. Parabéns a Ana Filipa Martins e parabéns também ao concelho de Anadia que ao que parece tem criado condições para a prática deste tipo de desporto. 

domingo, 1 de junho de 2014

O que cansa?

Ontem depois da actuação da noite estava exausta mas sabem não é dançar que cansa, não é as mudas ultra-rápidas de roupa, não é a confusão dos balneários, não são os palcos sujos, pequenos ou mesmo a falta de palcos. O que me cansa em qualquer actuação são os nervos. E caraças ontem à noite estava imensa gente, quando subi ao palco e vi a quantidade de gente que estava ali a olhar só pensei " oh meu Deus, tanta gente." Os nervos deixaram-me exausta. E o pior é que aqueles dois minutos de cada dança, aqueles "15 minutos" no palco não demonstram um terço das dores, do esforço, do cansaço e do trabalho que é preciso para aqueles dois minutos acontecerem. E tudo porque? Simplesmente porque gosto de dançar. Dizem que quem corre por gosto não cansa, eu digo que é mentira. Eu digo que cansa muito mas isso não quer dizer que o deixemos de fazer.