domingo, 14 de setembro de 2014

Saga da tese-19

Se tudo correr bem daqui a uma semana espero estar enfiada numa staples (que infelizmente não me pagam a publicidade)  a imprimir a minha tese. Até lá sonho tese, como tese, bebo tese, faço xixi de tese e por aí adiante. Tenho tentado lembrar-me de todos os pormenores que eles implicam e são muitos. Espaçamento a mais, palavras iguais escritas de maneiras diferentes, o et al das referências sempre a itálico,as virgulas, a posição das imagens, as palavras em inglês entre aspas e por aí. E depois a sempre aquela parte fixe que o orientador se lembra de "porque não metes isto como equação!!" quando podia perfeitamente ter se lembrado disso a três versões atrás. A minha cabeça parece uma pista de carrinhos de choque, pormenores a andar de um lado para o outro. Cada vez que me levanto para respirar um pouco e esticar as pernas lembro-me de mais qualquer coisa que preciso verificar. Duvido de tudo o que faço e por isso confirmo 3 ou 4 vezes. Olho e volto a olhar para todos os apontamentos, verifico que as informações estão corretas e que no texto não existem dúvidas. Sinto o stress nas dores no peito, nas incapacidades de ter uma conversa normal que não seja sobre a tese, nas voltas na cama, nas vezes que me levanto a noite para escrever algo para não me esquecer de verificar e ainda falta uma semana. Espero sobreviver 

2 comentários:

  1. É engraçado ler-te porque é um tanto o meu auto-retrato nas fases de maior stress académico quando estou na fase de finalizar um trabalho e ele é importante: vive-se o trabalho por todos os poros e mais algum até ao último segundo.

    Muito boa sorte! Vais ver que vai correr tudo bem e na próxima semana sai-te o peso de cima das costas e voltas a respirar AR PURO. Para além disso estarás feliz porque te vai correr bem. :)

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    1. É realmente muito complicado, porque o sinto tão fisicamente e é tão desgastante. Se por um lado quero que acabe para conseguir respirar por outro estou com muito medo de o "libertar"é que depois já não há nada a fazer.

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