Para quem gosta de parvoíces
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Tenho para mim
que se conhece bem as pessoas pela maneira que elas reagem as mais diversas situações. Existe situações que são extremos, e isso mostra-nos o extremo de alguém. Existe situações banais que mostram a banalidade das pessoas e como acho que as pequenas coisas podem mudar a percepção que temos de alguém as banalidades podem ser muito importantes. Não gosto de algumas das minhas próprias reacções mas sou assim (lá está as reacções demonstram o que as pessoas são) e tento mudar o que posso. Reagir mal, não faz de mim uma má pessoa. Faz de mim aquilo que sou.
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Por vezes as pessoas reagem mal por mil-e-uma-razões, por isso, tendo a dar sempre 3 oportunidades às pessoas (a menos que seja algo muito flagrante) porque todos temos dias maus.
ResponderEliminarEu própria também tenho os meus dias e, nem sempre as minhas reacções são exemplo daquilo que acredito ser. Mas também tenho defeitos que se mostram e que tento alterar em mim mas nem sempre as minhas más reacções têm algo a ver com os meus defeitos.
Por exemplo, há poucos anos num determinado dia ia ter uma apresentação de um trabalho muito importante e estava a passar numa fase com muitos problemas (de saúde, familiar que faleceu, outro com cancro, e tive muitas situações seguidas em que o meu carro "pifou" - fui de reboque 3 vezes num espaço de menos de 1 mês, ia caindo abaixo de uma ribanceira devido a gelo na estrada, etc) - e nesse malfadado dia, o meu outro carro, em plena autoestrada rebentou 1 pneu (que era supostamente novo) - ora eu cheguei à faculdade tarde (para a tal apresentação super importante) e estava uma pilha de nervos sendo eu caloira vieram-me logo encher os ouvidos para a praxe. Não aguentei. Eu disse tantas mas tantas àquele veterano que ainda hoje que me lembro disso me sinto mal. Pedi-lhe desculpa nem passados 10 minutos e expliquei-lhe que me tinha rebentado um pneu, que quase me tinha matado, que ia ter a apresentação, etc... esse foi um dos dias em que eu não era eu. Não sinto que me tenha revelado ou seja o que for porque não considero que seja assim. Sou uma pessoa extremamente directa mas sou frontal com tacto, não rude ou mal-educada como fui com a pessoa em questão.
Acho que, por vezes, todos nós chegamos a um limite.
Por exemplo, esta semana, estava numa estação de serviço e um rapaz que estava a atender estava a ser mal-tratado por situações que não estavam ao seu alcance (uma bomba estava fechada mas a culpa não era dele). Quando cheguei à beira dele ele soava rude, no entanto, a forma como o abordei e lhe expliquei para inspirar fundo, etc ele acalmou e quase se "desmoronou" à minha frente, ficando com as lágrimas nos olhos a dizer que não sabia como fazer porque já andava a contactar a empresa à 2 dias e que levava por tabela da empresa, do patrão e dos clientes, que a culpa não era dele mas todos descarregavam nele... Eu não acredito que ele seja aquela pessoa rude que me atendeu inicialmente, ele simplesmente estava a chegar ao seu limite :)
D.
Percebo o que estás a dizer e realmente acho que tens razão eu também costumo dar oportunidades as pessoas, não tantas como tu és mais generosa. Que dias complicados, espero que já tenha passado.
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