Lês muito, cada vez mais nesse teu mundo que poucos conhecem. Lês porque dizes que só assim és feliz. Aquilo que lês são vidas, são histórias, são contos. Aquilo que lês é fantasia, a fantasia dos outros. A vida dos outros, a história dos outros, os contos dos outros. Aquilo que lês é aquilo que não és, é os teus sonhos aprisionados numa folha. Sonhas pelas palavras dos outros, não tens a tua própria vida, não tens a tua própria história, não tens os teus próprios contos. A tua vida são folhas de papel, que te permitem viajar, viver, divertir sem fazer nada. Vais deixando o mundo para pertencer aos livros, deixando assim de teres oportunidade de ver vidas, de ver histórias, de ver contos.
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