sexta-feira, 18 de abril de 2014

A pressão do facebook-2

Lá decidi criar um facebook. Como queria a coisa o mais privada possível e como não estou habituada a mexer naquilo pedi ajuda ao namorado. Ele só gozava comigo (epa vai acabar o mundo, vais destruir a tua vida) quando cliquei no regista-te fartou-se rir (iii agora a tua vida nunca mais será a mesma, perdes-te a tua privacidade) como se já não basta-se o drama que eu estava a fazer, sim porque tivemos mais de 10 minutos só para eu clicar no regista-te, ele não estava a ajudar. Passado 1h a mexer naquilo só vos posso dizer que não gosto daquilo, já o desliguei só para não cancelar já a conta. Não pôs informação quase nenhuma nem escola nem nada e já me apareceu pessoas que eu conheço, digo-vos que aquilo é pior que o FBI, a CIA, a NASA e essas coisas todas juntas.
 e senhores para verem o tamanho da minha pancada digo-vos que tive pesadelos com o facebook duas noites seguidas

3 comentários:

  1. Eu nem sei bem o que acho do facebook para ser sincera.
    Acho uma estupidez usarem o mesmo para espiarem as pessoas de quem não gostam (perder tempo com quem não gosto não é para mim), usarem-no para postarem tudo o que comem/fazem/onde vão ou até terem o facebook ligado ao telemóvel com o localizador activado (há pessoas com falta de neurónios com certeza!) mas há coisas boas no facebook. Não desesperes! E essas questões de combinar coisas através dos grupos de facebook (que podem ser fechados ou até ocultos para outros) é excelente... temos é que nos lembrar que o Zuckerberg tem acesso ilimitado a tudo e ter bom senso no que metemos na internet.

    Também detesto a teoria do "não tens facebook, não existes" ou a outra teoria que temos que estar sempre online "só porque podemos" - até parece que não há vida para além das redes sociais ou que não há relações para além das redes sociais.

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    1. Acho que o facebook mostrou o pior de muitas pessoas o que por um lado é bom mas também desilude. Mostrou a necessidade de controlo pelos outros, os excessos, a irracionalidade e sabe-se lá mais o quê. Já percebi que obviamente tem coisas boas, como a rápida difusão de informação e é uma excelente forma de publicidade. O pior é que se calhar para muita gente já não existe relações fora das redes e isso é muito assustador.

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    2. Pois é mesmo. Para mim deu para reencontrar velhos amigos que, de outra forma, nunca mais teria tido contacto (nomeadamente de pessoas de quem tinha perdido a morada e que viviam a mais de 2000 km de mim) - nesse aspecto foi excelente. Até porque tmbém dá para treinar a escrita de uma língua com a qual já não contactava há alguns anos.

      Eu acho que o pior naquilo são mesmo os excessos e até me mete confusão quando pessoas que nunca se deram muito bem comigo me vêm pedir "amizade". Mas lá está, tenho tudo privado e não aceito, elas sabem porquê e assunto arrumado. Mas não entendo essa necessidade de se espiar quem não se gosta, de perder tempo ou até quando abrem contas no FB falsas só para tentar seduzir os namorados e outras coisas... Pior é que muitas que fazem isto são adultas... e, a meu ver, isso são atitudes típicas de adolescentes...

      O problema com as questões das relações fora das redes sociais é que muitas também são afectadas pelas relações que ocorrem lá - se não tens acesso, já não és bem-vinda no grupo, se não aceitas estar sempre enfiada lá é porque não existes... enfim,... o assunto dava para uma tese.

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